Um aluno de 15 anos foi expulso da Escola Municipal João Kopke, em
Piedade, na Zona Norte do Rio de Janeiro, depois de agredir a diretora
da unidade, Leila Soares, na manhã da última quinta-feira (21). O caso
foi parar na polícia e o estudante deverá comparecer na tarde desta
segunda-feira (25) a uma audiência na 2ª Vara da Infância e da
Juventude, que julga adolescentes que praticam atos infracionais.
O estudante foi transferido para outra unidade da rede municipal de ensino.
Segundo a delegada Cristiane Carvalho, da 24ª Delegacia de Polícia
(Piedade), que estava de plantão na última quinta e registrou o caso, a
agressão aconteceu depois que a diretora viu o aluno "brincando de
briga" com outro colega, com gravatas e empurrões. "Ela contou que
depois que repreendeu o jovem, ele partiu pra cima dela, lhe deu um
empurrão e um soco na cabeça. Aqui na delegacia, ele admitiu que
realmente fez isso", contou a delegada.
Os dois foram levados à delegacia pela Guarda Municipal. Reclamando de
dor no ouvido, Leila Soares foi levada ao Hospital Salgado Filho, no
Méier, também na zona norte da capital fluminense. De volta à 24ª DP, a
diretora foi levada ao IML (Instituto Médico Legal) para fazer exame de
corpo de delito. O teste não identificou lesões externas, mas com ela
alegou dor, o perito solicitou exames complementares, com um
otorrinolaringologista, para averiguar a existência de lesões internas.
De acordo com a delegada, depois de depor o menor foi liberado mediante
assinatura de termo de compromisso assinado pelo responsável, que se
comprometeu a comparecer à audiência na 2ª Vara
.
Repercussão
Em nota oficial, a Secretaria Municipal de Educação esclareceu que não
admite este tipo de conduta nas escolas da Prefeitura do Rio e já
aplicou o Regimento Escolar Básico do Ensino Fundamental ao caso,
transferindo o aluno para outra unidade.
Entre outras medidas de caráter pedagógico e disciplinar para os alunos,
o Regimento Escolar proíbe a prática de qualquer tipo de violência,
seja através de agressão física ou verbal ou por meio eletrônico, com
punições que vão da advertência ao encaminhamento dos casos mais graves
aos conselhos tutelares.
"É triste e lamentável. Não admitimos qualquer tipo de violência nas
nossas escolas", declarou a secretária de Educação, Claudia Costin, por
meio da assessoria de comunicação da pasta.
As informações são da UOL/RJ
Fonte: SECOM/CPP
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