segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Como humanizar metrópoles

Por Regina Scharf # em De lá pra cá - 27.01.2014 
Metrópoles podem ser tão agradáveis e humanas quanto pequenas cidades do interior, onde as pessoas se encontram no coreto, compram um sorvete e circulam na praça, em busca de amor ou amizade. Com a criação de ciclovias e calçadões e a ampliação das áreas de convívio comunitário, Nova York e Hamburgo, a segunda maior cidade da Alemanha, estão redesenhando sua paisagem e criando um modelo inspirador.

A grande estrela desse movimento é Janette Sadik-Khan, que acaba de deixar a Secretaria de Transportes de Nova York, após seis anos em que revirou a cidade de pernas para o ar. Numa conferência TED, há poucos meses (que você pode ver aqui, com legenda em português), Sadik-Khan diz que é possível transformar a forma como usamos o espaço urbano com gastos mínimos e impacto positivo sobre a economia local. Tome-se como exemplo o que sua equipe fez com a Times Square, um dos principais pontos turísticos da cidade, com circulação diária de 350 mil pessoas. Na sua gestão, o trânsito foi desviado para ruas paralelas e a praça virou um calçadão de 50 mil metros quadrados, com jardineiras e mesas para relaxar. Veja no vídeo ao lado como essa decisão foi dramática para a qualidade de vida da cidade, uma experiência que ela detalhou em visita a São Paulo há alguns meses.

Nas últimas semanas, Hamburgo anunciou que adotará conceito similar, mas irá mais longe para que os automóveis se tornem bens quase supérfluos em 20 anos. A cidade vai proibir a circulação de automóveis no centro e transferir espaços nas vias públicas para pedestres, bicicletas e transportes coletivos, conectando as muitas áreas verdes já implantadas (parques, parquinhos, cemitérios e hortas comunitárias).  A Grünes Netz (Rede Verde) deverá cobrir 40% da área urbana.  Angelika Fritsch, porta-voz da prefeitura, explicou:

Planejamos uma rede que não se limite a ajudar os residentes a irem daqui para lá de uma forma sustentável. Ela também dará às pessoas a oportunidade de caminharem, nadarem, praticarem esportes aquáticos, desfrutarem de piqueniques e restaurantes, terem momentos de tranquilidade e observarem a natureza em plena cidade.

Na Europa, outro bom exemplo de metrópole empenhada em humanizar os espaços públicos é Copenhague, a capital da Dinamarca, que está implantando 26 ciclovias-avenidas conectando o centro à periferia, com o objetivo de zerar o balanço de carbono do município até 2050. A Wikipedia reúne uma lista parcial de cidades que têm grandes áreas sem circulação de automóveis, algumas delas no Brasil (Curitiba, Ilha do Mel, Ilha Grande e Paquetá). Aliás, urbanistas brasileiros vêm defendendo a expansão desse modelo – se os prefeitos lhes dão ouvido, aí é outra história.
http://www.pagina22.com.br/index.php/2014/01/como-humanizar-metropoles/#sthash.kXFCFzLz.dpuf
.

sábado, 18 de janeiro de 2014

Nomeações sairão em março


Sobre pressão, Governo Tarso diz em nomear mil professores até março

A Secretaria Estadual de Educação prevê a nomeação de cerca de mil professores aprovados no concurso do ano passado entre fevereiro e março deste ano. Os chamamentos devem começar a partir do momento em que as escolas fecharem seus quadros para 2014 e consolidarem o processo de matrículas.


No final de 2013, 85 dos 13 mil docentes que obtiveram êxito na prova foram nomeados para suprir carências pontuais. Após o início das atividades dos aprovados, o governo estadual passará à chamada terceira etapa do processo, que será a substituição gradual daqueles os quais possuem contratos emergenciais.


Apesar de poucas nomeações até o momento, a secretaria garante que todos os aprovados no concurso têm direito assegurado às vagas, conforme o prazo de dois anos a partir da divulgação do resultado prorrogáveis por mais dois.



http://www.radiofandango.com.br/archive/valor.php?noticia=34313

sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

O IR fez de mim um milionário

O imposto de renda fez de mim um milionário!

POR MARCELO BIAR

MENDIGO
Todo mundo já pensou em como deveria ser acordar e se descobrir milionário. Pois nos últimos dias tenho experimentado isto e, creiam, tem sido ruim. Professor há 25 anos, com mestrado e em conclusão de meu doutoramento, trabalhando em regime de 40 horas em uma fundação estadual e como horista em uma universidade privada, realmente ganho mais que R$ 4 500,00. Deveria ganhar bem mais, na verdade. Mas o fato é que descobri que para o governo federal sou o topo da pirâmide socioeconômica do Brasil.

Pois é, quem ganha acima deste valor está no topo do desconto do imposto de renda e terá um desconto de 27%. Para ficar claro, isto significa que, aos olhos do governo federal, quem ganha R$ 4 500,00 é igual a quem ganha R$ 100 000,00. Adoraria crer que taxando pessoas do minha faixa salarial o governo estaria fazendo distribuição de renda. Sou a favor disto. Mas, francamente, num país que possui uma das piores distribuições de renda do mundo, é evidente que a riqueza se encontra com poucos e em grande proporção. Por que não mexer com estes? Por que fingir que eu, professor em fim de carreira, sou igual ao Eike?


O que é isso: falta de informação? rabo preso com a verdadeira elite? cinismo?

São vários os problemas decorrentes desta distorção. O país continua sendo conivente com aqueles que acumulam. A possível classe média é penalizada já que 27% para ela pesa muito mais do que para a verdadeira elite. Assim, reforça-se o caráter reacionário desta classe média. Ela que sempre foi conservadora, será, cada vez mais, contrária ao Estado, impostos e medidas distributivas. Assim, os ricos acumularão respaldados pelo coro da classe média.

Dilma vez por todas, não se promove transformação sem mexer nas feridas e mudar a cultura sobre a coisa pública. Por que não taxar as grandes riquezas? Ah… isso é coisa de socialista? Pois a Inglaterra, mãe do capitalismo, taxa em até 50%.

Não quero que nos tornemos a Inglaterra, mas quero que transformemos.

Fonte: profemarli.comunidades.net
 

terça-feira, 14 de janeiro de 2014

300 crianças estão com hanseníase nas escolas públicas brasileiras

Segundo o governo brasileiro, em 2013 foram identificadas 300 crianças e adolescentes com hanseníase nas escolas públicas no país.

Informações apontam que no país, em 2013, foram registrados 1.866 casos de hanseníase em alunos menores de 15 anos.

Para o Ministério da Saúde foram alcançados 20 milhões de pessoas com a campanha nas escolas.Em 2014, a campanha escolar será feita em maio em cerca de 1.000 cidades tidas como prioritárias por terem altas taxas de hanseníase. Em 2013, a busca ativa ocorreu em cerca de 800 municípios, distribuídos principalmente em no norte, nordeste e centro-oeste.

Jovens que identificam manchas são encaminhados ao serviço de saúde, explica Jarbas Barbosa, secretário de vigilância em saúde do Ministério da Saúde.

É de suma importância identificar uma criança doente porque significa uma provável fonte de infecção na mesma residência, com adultos doentes ainda não diagnosticados.Devido ao dia mundial contra a hanseníase, no final de janeiro, o Ministério da Saúde antecipa a campanha de alerta sobre a doença onde serão usados cartazes, panfletos e informações divulgadas nas rádios.

SECOM/CPP

sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

Fundeb planeja investir 117,2 bilhões na educação básica pública

Segundo o MEC, (Ministério da Educação), o valor mínimo a ser aplicado por aluno pelo Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb),em 2014, terá reajuste de 13% em relação a 2013. Desta forma, saltará de R$ 2.022,51 para R$ 2.285,57. O plano é que em 2014, o Fundeb invista R$ 117,2 bilhões na educação básica pública, o que significa aumento de 5,5% .          

As unidades federativas que não conseguem, com a própria arrecadação, atingir o patamar estabelecido pelo valor mínimo nacional, recebem a complementação da União. Este ano, vão receber apoio financeiro do governo federal  Alagoas, Amazonas, Bahia, Ceará, Maranhão, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí e Rio Grande do Norte. O valor mínimo nacional é estipulado a cada ano, em função da estimativa de arrecadação de impostos e contribuições que formam o Fundeb.

O Fundeb é formado por percentuais de diversos impostos e transferências constitucionais. É  a mais importante fonte de financiamento da educação básica pública. Ao menos 60% dos recursos de cada estado, município e do Distrito Federal devem ser usados na remuneração de profissionais do magistério em efetivo exercício — professores, diretores e orientadores educacionais. O restante é destinado a despesas como pagamento de outros profissionais ligados à educação, formação continuada de professores, construção de escolas e manutenção de instalações.

SECOM/CPP