A VERDADE SOBRE A NOMEAÇÃO DO CONCURSO PARA PROFESSOR DO RS
A primeira convocação para a posse do
cargo público de professor do estado do RS aconteceu nos dias 30 e 31 de
outubro de 2012. No dia 30, eu, assim como os 1.100 primeiros colocados
no estado inteiro, fomos pro ginásio da brigada militar para tomar
posse. Qual a nossa surpresa quando, na hora de escolher a escola, só
foi disponibilizada uma pequena lista com escolas que estão sem
professor. Nós, os primeiros colocados no concurso, ficamos apenas com
as opções de escolas mais afastadas, enquanto os contratos TEMPORÁRIOS
ficam como estão, com as escolas mais concorridas. Segundo informado
pelas coordenadoras da SEDUC, os critérios para liberação de escolas
são: 1º Escolas sem professor. 2º escola com professor temporário que
ainda não está formado. 3º escola com professor temporário formado em
outra área. 4º escola com professor temporário formado na área.
Além disso, quem fez concurso para a área de humanas sofre um outro boicote: a SEDUC entende que fizemos um concurso para ÁREA e não para DISCIPLINA. Muito embora a gente tenha escolhido a disciplina na inscrição e feito prova específica no dia do concurso. O que aconteceu comigo? Passei em 6º lugar para Sociologia em Porto Alegre e não consegui pegar NENHUMA turma de sociologia. Queriam me dar aulas de Geografia. Eu não estudei para dar aulas de geografia. Não tenho formação para isso. Enquanto isso, professores que fizeram concurso para história, geografia ou filosofia pegaram as aulas de Sociologia. Enquanto isso, professores TEMPORÁRIOS estão dando aula de Sociologia nas melhores escolas estaduais de Porto Alegre e eu, que passei em 6º lugar, tive que pedir adiamento da posse para ver se até lá liberaram as vagas que são nossas POR DIREITO.
E tudo isso num concurso cujo salário no edital é METADE do PISO NACIONAL.
Ontem, o que eu vi até as 21:30 da noite, hora em que eu DESISTI de lutar por uma vaga, eram professores chorando, nervosos, alterados, eram profissionais da SEDUC alterados, irritados, impacientes, agressivos. Ontem o que eu vi foi a FRUSTRAÇÃO de ser professor.
Divulguem essa informação para que todos saibam que os poucos direitos que os professores ainda têm estão sendo negados.
Além disso, quem fez concurso para a área de humanas sofre um outro boicote: a SEDUC entende que fizemos um concurso para ÁREA e não para DISCIPLINA. Muito embora a gente tenha escolhido a disciplina na inscrição e feito prova específica no dia do concurso. O que aconteceu comigo? Passei em 6º lugar para Sociologia em Porto Alegre e não consegui pegar NENHUMA turma de sociologia. Queriam me dar aulas de Geografia. Eu não estudei para dar aulas de geografia. Não tenho formação para isso. Enquanto isso, professores que fizeram concurso para história, geografia ou filosofia pegaram as aulas de Sociologia. Enquanto isso, professores TEMPORÁRIOS estão dando aula de Sociologia nas melhores escolas estaduais de Porto Alegre e eu, que passei em 6º lugar, tive que pedir adiamento da posse para ver se até lá liberaram as vagas que são nossas POR DIREITO.
E tudo isso num concurso cujo salário no edital é METADE do PISO NACIONAL.
Ontem, o que eu vi até as 21:30 da noite, hora em que eu DESISTI de lutar por uma vaga, eram professores chorando, nervosos, alterados, eram profissionais da SEDUC alterados, irritados, impacientes, agressivos. Ontem o que eu vi foi a FRUSTRAÇÃO de ser professor.
Divulguem essa informação para que todos saibam que os poucos direitos que os professores ainda têm estão sendo negados.
Orides de Souza, Professor.
https://www.facebook.com/
Por Noé Oliveira.
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Por Noé Oliveira.
Fonte: Blog 14º Núcleo CPERS/Sindicato
Isso não é de agora minha amiga. fui aprovada em 2002 muito bem classificada em minha cidade e nunca me chamaram , sendo que pessoas com classificação muito além da minha foram chamados . hoje sou temporária quando deveria ser efetiva ha muitos anos. Alegação da sec: prescrição. Ivete Machado
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