domingo, 21 de junho de 2015

Ataques ao IPE SAÚDE

Governo ameaça direitos do servidores com projeto do Ipê Saúde 

16/06/2015 

Mais ataques pela frente no que depender de um projeto de lei quer pode ser enviado pelo Executivo em breve para alterar o plano de saúde dos servidores públicos estaduais, o Ipê Saude.

Infelizmente, o Governo Sartori pretende criar um projeto que atacará duramente nossa saúde.
 
Segundo um grupo de servidores estaduais que estudou o tema,  o que o governo pretende implementar é realmente preocupante. Entre muitas situações ruins, os piores ataques são:
 
- abrir o Ipê saude para praticamente todos, sem garantia de melhoria da rede e do atendimento (privatização);
 
- contribuiçao de 5% do básico do quadro geral para cada dependente (aumento de contribuiçao sem garantia da melhoria);
 
- e o pior ataque, cooparticipaçao também na internação hospitalar (nos moldes dos exames, pagamento de percentual da internaçao conforme categoria, entre 10 e 50%. Imaginem se uma internaçao tiver um custo de 30mil, no meu caso vou ter q pagar p o hospital 40%, ou seja 12 mil.
 
Esse PL parece visar a quer todos os servidores públicos vão para o SUS. Como vamos arcar com custos de internação hospitalar se recebemos salários arrochados e ainda se não temos reajuste salarial. 
 
As categorias dos servidores estaduais, as quais nos integramos, devem se unir nessa pauta de luta contra esse projeto nocivo à nossa saúde, pois será o trabalhador que recebe menos o mais prejudicado por essa situação.
 
http://sindjus2.hospedagemdesites.ws/noticias/governo-ameaca-direitos-do-servidores-com-projeto-do-ipe-saude/1244/

Fonte: profemarli.comunidades.net (com adaptações)

domingo, 14 de junho de 2015

Prouni oferecerá mais de 116 mil bolsas; inscrições abrem dia 16 de junho

O Prouni (Programa Universidade para Todos) do segundo semestre de 2015 oferecerá 116.004 bolsas em 856 instituições de ensino superior, segundo o MEC (Ministério da Educação).  As inscrições serão feitas exclusivamente pelo endereço http://siteprouni.mec.gov.br a partir de 16 de junho. O prazo termina às 23h59 (horário de Brasília) de 18 de junho.
 
De acordo com o MEC, serão oferecidas 68.971 bolsas integrais e 47.033 parciais. Os três Estados com maior número de bolsas são: São Paulo, com 30.519, Minas Gerais, 14.335, e Rio Grande do Sul, 8.088.
 
Para fazer a inscrição no Prouni, o candidato precisa informar o número de inscrição e a senha do Enem 2014, um endereço de e-mail e cadastrar até duas opções de instituição e curso.
 
A primeira chamada será divulgada no dia 22 de junho e a segunda, no dia 6 de julho. Para participar da lista de espera do Prouni, o estudante deverá manifestar seu interesse pela internet, no endereço eletrônico http://siteprouni.mec.gov.br, no período de 17 a 20 de julho de 2015. A lista de espera será divulgada no dia 23 de julho.
 
Para se inscrever, o candidato deve ter participado do Enem e obtido, no mínimo, 450 pontos na média das notas. Além disso, não pode ter tirado zero na redação. Outra condição é que ainda não tenha diploma de curso superior.
 
Fonte UOL

quinta-feira, 4 de junho de 2015

Professores da rede estadual de SP decidem manter greve que dura 80 dias

Os professores da rede estadual de São Paulo decidiram manter a greve por tempo indeterminado. A decisão foi tomada na tarde desta quarta-feira (3) em assembleia na avenida Paulista. A paralisação já completou 80 dias e é a maior greve da categoria no Estado. A próxima assembleia ficou marcada para a próxima sexta.
 
Após a votação, os grevistas decidiram fazer uma passeata da avenida Paulista até a secretaria estadual de Educação, na Praça da República.
 
A diretoria do sindicato apresentou três propostas: terminar a greve, continuidade da greve por tempo indeterminado e continuidade da greve em dias determinados.Venceu a posição de continuar a greve -- a votação foi apertada e foi realizada duas vezes para que a diretoria do sindicato se certificasse da decisão. Durante os discursos dos sindicalistas, integrantes da manifestação começaram um empurra-empurra.
 

Desconto dos dias parados

 
A decisão ocorre em um momento de enfraquecimento da paralisação -- com o desconto dos dias parados, a adesão à greve diminuiu, segundo o sindicato. A Apeoesp, principal sindicato da categoria, contabiliza que 30% dos profissionais estão paralisados. No começo da semana passada, o governo Geraldo Alckmin (PSDB) afirmava que os faltosos não passam de 5%.
 
O motivo, segundo o sindicato, foi o corte de ponto dos grevistas, que estão desde maio sem receber salário. O sindicato recorre dos descontos no Supremo Tribunal Federal (STF).
 
O sindicato da categoria fez uma reunião com o governo do Estado neste mês. O governo informou que enviará, em até 30 dias, projeto de lei que estende o atendimento médico de saúde dos servidores públicos (Iamspe) a esta parcela da categoria.
 
O governo também sinalizou que vai diminuir o intervalo contratual dos temporários para três anos - hoje, eles precisam se afastar das aulas por 40 dias após um ano de trabalho, para não haver vínculo empregatício. A Secretaria Estadual de Educação já havia mencionado em reunião anterior que "estudava" a implementação das medidas.
 

A greve

 
Entre as reivindicações, os professores pedem a valorização da carreira, reajuste salarial que equipare perdas salariais, aumento do valor do vale-transporte e do vale-alimentação e são contra o fechamento de salas de aulas, o que ocasionou a demissão de 20.000 professores e superlotou turmas remanescentes.
 
 
A Secretaria de Educação do Estado de São Paulo afirmou que "avalia que a decisão do sindicato é extemporânea e ofensiva aos pais e alunos paulistas, uma vez que a categoria recebeu o último aumento salarial há sete meses, em agosto de 2014, o que consolidou um reajuste de 45%".
 
Segundo a Secretaria da Educação do Estado de São Paulo, em 2011 foi instituída uma política salarial que permitiu aos professores e demais servidores da rede estadual de ensino um aumento salarial de 45% em quatro anos.
 
A Apeoesp argumenta que, passados os quatro anos, o reajuste está defasado e que por isso o aumento de 75,33% equipararia as perdas salarias aos vencimentos das demais categorias de nível superior. Hoje, o salário é de R$ 2.145, para 40 horas semanais.
 
Fonte UOL