quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

Promoções concedidas ao magistério estão com pagamento atrasado no RS

2.482 promoções dadas ao magistério e concedidas no fim da gestão Tarso Genro não foram depositadas na folha paga à categoria neste mês. Em nota, a assessoria de imprensa da Secretaria da Educação informou que a gestão anterior assinou promoções atrasadas em 30 de dezembro de 2014. Do total, 1.094 referentes ao ano de 2012 e 1.388 a 2013. A justificativa é de que o benefício não foi concedido devido à troca de comando da Pasta, e que não há relação com o decreto de contenção de despesas do governador José Ivo Sartori. A garantia é de que os valores serão pagos, de forma retroativa, na folha de fevereiro.
 
Sobre o piso, dos 150 mil professores, 29 mil recebem o completivo por receberem menos que o piso nacional. O valor reajustado, de R$ 1.917.78 para 40 horas, gera um impacto financeiro anual de R$ 43 milhões no Rio Grande do Sul. O completivo, porém, não garante as vantagens e benefícios de carreira, que não incidem sobre o valor extra, mas apenas sobre o vencimento básico, que é 34,3% menor, de R$ 1.260,20, para um contrato de 40 horas.
 
Fonte: Três Passos News
 
Opinião do BLOG
 
Esse completivo é um desrespeito ao Plano de carreira do magistério.
 
Todos são prejudicados, inclusive, os que recebem o completivo.
 
Lamentável!...

sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

Professores exonerados sem 13° e férias

Professores exonerados reclamam de falta de pagamento do 13° e férias
 
Docentes que tinham contratos temporários não receberam direitos.
Secretaria da Educação diz que vai resolver casos junto à Fazenda.

Do G1 RS
 
Professores que tinham contratos temporários e que foram dispensados em dezembro do ano passado no Rio Grande do Sul reclamam que ainda não receberam o décimo terceiro salário nem as férias. Muitos nem sequer foram avisados do fim do contrato e apareceram para trabalhar em janeiro sem saber que haviam sido exonerados, como mostra a reportagem do Bom Dia Rio Grande, da RBS TV (veja o vídeo).Uma professora que não quis se identificar começou a ouvir boatos na escola em que trabalha de que alguns docentes haviam sido exonerados. Em seguida, descobriu que o caso dela era um dos exemplos. “Não recebi carta, não recebi aviso nenhum, não recebi meus direitos de décimo terceiro e férias. Não recebi nada”, protesta.
 
De acordo com a presidente do Centro de Professores do Estado do Rio Grande do Sul (Cpers/Sindicato), Helenir Aguiar Oliveira, confirma os casos e diz que mil docentes com contratos emergenciais foram exonerados no fim do ano passado.
 
“Temos duas situações distintas: todos têm direto ao décimo terceiro. Mas aqueles que não tem 12 meses no estado não têm direito nem a férias, nem a um terço das férias. Estamos aguardando. Quem se sentir lesado, que procure o sindicato”, afirma.O secretário Estadual da Educação, Vieira da Cunha, justifica que este tipo de atraso no pagamento pode ter ocorrido por causa da troca de governo.
 
Vieira estuda um pedido do Cpers para anular as dispensas para que os professores possam completar o quadro de docentes caso seja constatada falta de profissionais antes do início do ano letivo.“Estamos estudando se é possível ressuscitar contratos anteriores que foram rescindidos. Esses processos vão para a Fazenda, que é o órgão para o pagamento. Lá entram numa programação. Não poderemos precisar a data que vão receber seus direitos, o que posso garantir é que receberão sim seus direitos”, assegura o secretário.

O ex-secretário da Educação, José Clóvis de Azevedo, afirmou que desconhece que os professores não tenham recebido seus direitos trabalhistas porque, quando os contratos foram rescindidos, tudo foi encaminhado para a Secretaria da Fazenda, que faria os pagamentos.
 
http://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/noticia/2015/01/professores-exonerados-reclamam-de-falta-de-pagamento-do-13-e-ferias.html
 
 

quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

Governo do Estado tem quase 50 bilhões para receber de devedores

Em 15/01/2015
 
Durou mais de três horas o encontro do governador José Ivo Sartori, no Galpão Crioulo do Palácio Piratini, com deputados e presidentes de partidos da base aliada. O objetivo foi apresentar um cenário do quadro financeiro do Estado e também projetar saídas para vencer a crise. A estimativa é de que estejam pendentes, hoje, pelo menos R$ 46 milhões a receber de devedores.   
 
O presidente do PP, Celso Bernardi, disse que há muito tempo já se conhecem as dificuldades financeiras, e alertou que o governador já traça alternativas para tentar superar o problema. “O primeiro passo é regulamentar a renegociação da dívida pública que, por enquanto, só foi sancionada pela presidente Dilma. Além disso, vamos atrás de R$ 31 bilhões em dívida ativa. Se alcançarmos em torno de 20%, o que chega a R$ 6 bilhões, já é um bom resultado”, ponderou.
 
Quem também sugeriu cobrar de quem está devendo foi o presidente estadual do PDT, Pompeo de Mattos. Ele quer que a União arque com quantias devidas pela União para o Rio Grande do Sul, e não apenas que o governo gaúcho siga pagando a dívida federal. “De forma ávida, a União cobra do Rio Grande os haveres que tem, mas de forma parcimoniosa, lerda e muito lenta, no reconhecimento da dívida que tem conosco. Tem que ter um encontro de contas, o estado tem a direito a R$ 15 bilhões e vamos apertar o cerco para receber esse dinheiro”, declarou.
 
O líder do governo na Assembleia Legislativa, Alexandre Postal, adiantou que são nebulosas as previsões para o futuro. “O cenário apresentado mostra que vamos ter um crescente aumento de despesas nos próximos anos e, com a relação à receita, é o contrário, vai diminuir muito. Existe um desequilíbrio, que qualquer chefe de família ou dona de casa entende. E é isso que queremos mostrar para a sociedade”, ponderou.
 
Postal revelou que 2014 fechou com déficit de R$ 800 milhões e já admite que as perdas vão ser maiores ao fim do primeiro ano do governo. Entretanto, ele descartou envio de projetos do Executivo à Assembleia Legislativa prevendo mais contenções de despesas. Aumento de impostos ou criação de taxas para dar fôlego à saúde financeira do Estado também não foram cogitados até o momento.
 
 
fonte Rádio Guaíba
 
 

domingo, 11 de janeiro de 2015

Salário de professor continua baixo

Apesar de novo piso, salário de professor continua baixo
Publicado em Quarta, 07 Janeiro 2015 13:01

 O Ministério da Educação confirmou ontem o novo aumento no piso nacional do professor. Com o reajuste, o salário dos docentes deve ficar em R$ 1.918,16.
 
Para Roberto Franklin de Leão, presidente da CNTE (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação), o valor ainda é baixo. “É um aumento importante, mas está abaixo do que esperamos”, afirma.
 
Segundo Leão, um piso razoável estaria em torno de R$ 2.900, mais próximo do salário mínimo ideal calculado pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos).
 
De acordo com dados OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico), os professores brasileiros têm salários menores do que seus colegas em diversos países do mundo.
 
Numa comparação feita entre 38 países, o Brasil ficou em penúltimo lugar, com um salário anual de 10.375 dólares PPC (Paridade Poder de Compra). Ganhamos apenas da Indonésia.
 
Os dados são de um relatório de 2014, e referem-se aos salários recebidos em 2012 (veja tabela abaixo).
 
Para Mozart Neves Ramos, do Instituto Ayrton Senna, de 2012 para cá o cenário melhorou, mas não mudou muito. “Desde a lei do piso, o salário do professor no Brasil tem tido aumentos importantes. O problema é saímos de um patamar muito baixo”, afirma.
 
Segundo Ramos, em relação aos outros países, o Brasil continua com professores pouco valorizados.
 
“O que os países que estão no topo na educação mundial têm em comum? O fato de os jovens nesses lugares desejarem se tornar professores. A atratividade da carreira do magistério é estratégica para ter uma educação de qualidade. E isso não mudou por aqui”, explica.
 
País
 
Salário anual do professor na educação básica, em dólares*
 
Luxemburgo66.085
Alemanha50.007
Suíça48.904
Dinamarca44.131
Austrália37.221
Canadá37.145
Holanda37.104
Estados Unidos36.333
Espanha36.268
Noruega34.484
Bélgica33.667
Irlanda33.602
Áustria32.587
Finlândia32.148
Suécia30.695
Média da OCDE29.411
Portugal29.151
Nova Zelândia28.961
Coreia do Sul28.591
Inglaterra28.321
Escócia28.124
Itália27.786
Japão27.067
Eslovênia27.006
França26.247
Islândia25.672
Turquia24.834
Israel19.680
Grécia18.718
Chile17.770
República Checa16.986
México15.556
Estônia11.828
Polônia11.388
Hungria10.992
Eslováquia10.644
Brasil10.375
Indonésia1.560
 
* Em dólares por PPC (Paridade de Poder de Compra)
 
 
(EXAME, 07/01/2014)
 
http://cnte.org.br/index.php/comunicacao/cnte-na-midia/14220-apesar-de-novo-piso-salario-de-professor-continua-baixo.html

sábado, 3 de janeiro de 2015

AUMENTO DOS ALTOS SALÁRIOS NO RS

Confira como ficaram os salários:

Governador
Como é
: R$ 17.347,14
Como vai ficar: R$ 25.322,25
Aumento: 45,97%
Inflação*: 47,47%


Vice-governador
Como é: R$ 11.564,76
Como vai ficar: R$ 18.991,69
Aumento: 64,22%
Inflação*: 47,47%


Secretários
Como é
: R$ 11.564,76
Como vai ficar: R$ 18.991,69
Aumento: 64,22%
Inflação*: 47,47%


Deputados estaduais
Como é
: R$ 20.042,34
Como vai ficar: R$ 25.322,25
Aumento: 26,34%
Inflação*: 26,05%

* Inflação desde o último reajuste medida pelo Índice de Preços ao Consumidor (IPCA)


http://www.cpers.org.br/index.php?&menu=1&cd_noticia=4092


OPINIÃO DO BLOG

Se o Estado tem dinheiro para aumentar os altos salários, tem que ter também para  pagar o minguado Piso dos professores (as). Basta de choro!... Afinal, o Piso Nacional é Lei!

sexta-feira, 2 de janeiro de 2015

Piso nacional da Educação terá reajuste em janeiro

Aproveitando-se de que a Lei 11.738 (de 2008) determina o reajuste anual para o piso nacional dos professores no mês de janeiro, o novo ministro da Educação, Cid Gomes, afirmou ao Estado que o primeiro ato dele à frente da pasta será o anúncio do novo salário. A CNM (Confederação Nacional dos Municípios) estima que será de 13,1%, o que elevaria o piso dos atuais R$ 1.697,00 para R$ 1.917,30.
 
O porcentual do reajuste, no entanto, ainda não foi fechado. Os técnicos do Ministério da Fazenda e do MEC estão fazendo os cálculos dos valores que deverão ser anunciados por Cid Gomes. Como o reajuste é determinado por lei, não há como a nova equipe econômica tentar evitá-lo.

 Depois de anunciar o piso, Cid Gomes divulgará na segunda semana de sua gestão o resultado do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio). Em seguida, fará o anúncio da abertura das matrículas para o Sisu (Sistema de Seleção Unificada), no qual instituições públicas de ensino superior oferecem vagas para candidatos participantes do Enem. O calendário de eventos do novo ministro foi acertado na segunda-feira com o ministro Henrique Paim, que deixa o cargo hoje.

 Cid Gomes destaca como principal meta, como ministro da Educação, o debate sobre uma revisão da grade curricular do ensino médio. "Não será um currículo para todo o Brasil, mas vai procurar respeitar as questões regionais", ressaltou. A ideia, entretanto, já vem sendo trabalhada pelo ministro Henrique Paim, um dos defensores da flexibilidade do currículo de modo que o estudante não precise repetir o ano toda vez que for reprovado por uma ou duas disciplinas. No cerne das discussões dentro do governo está a tentativa de se evitar a evasão escolar.
 
Fonte: UOL/Educação (com modificações/adaptações)
Por Siden