sexta-feira, 13 de abril de 2012

Tarcísio Zimmermann e PT são multados pela Justiça Eleitoral

A chefe de Gabinete, Kátia Reichow, informou que eles irão recorrer da decisão.
Da Redação - 13/04/2012 17h45
Novo Hamburgo  - O prefeito de Novo Hamburgo, Tarcísio Zimmermann, e o Partido dos Trabalhadores (PT) foram multados em R$ 20 mil cada um por propaganda eleitoral fora de época, com uso de bordões da campanha política em peças publicitárias da Prefeitura. A decisão é do juiz eleitoral do Município, Alexandre Kosby Boeira.

Segundo a chefe de gabinete da Prefeitura, Kátia Reichow, a decisão causou surpresa. "O verbo 'cuidar', utilizado na campanha 'Eu Cuido' é comum em dezenas de cidades, com a intenção de estimular a cidadania", explicou. Segundo ela, as peças publicitárias refletiam o hamburguense que cuida de sua casa, sua rua, sua praça, sua escola. Tanto Tarcísio quanto o PT irão recorrer da decisão.

Recentemente, o vereador Leonardo Holf (PP) foi multado em R$ 15 mil em uma outra ação semelhante.
http://www.jornalvs.com.br/politica/384084/tarcisio-zimmermann-e-pt-sao-multados-pela-justica-eleitoral.html

Dez perguntas que eu não quero calar
Por Juremir - 10.04.12
Por favor, me ajudem, respondam, salvem-me da dúvida, abram meus olhos, iluminem o meu caminho:

1) Por que mesmo alguém precisa ter um pitbull?

2) Por que a Veja ainda não deu Demóstenes Torres em toda a extensão da sua capa com uma chamada assim: Catão desmascarado ou o Triste fim do paladino da moral Demo-tucano?

3) O que mesmo que os porto-alegrenses veem em fumar?

4) Por que mesmo os prefeitos são contra o aumento das multas para agentes públicos que cometam irregularidades?

5) Por que mesmo o Neymar ficou trancado num elevador de um prédio de Porto Alegre depois do jogo contra o Inter?

6) Onde vão parar as ideologias se PP e PCdoB se aliaram na disputa pela prefeitura de Porto Alegre?

7) Escapará algum partido de ser encoberto pelas águas turvas do Cachoeira?

8) Quando o magistério gaúcho receberá o piso?

9) Algum mensaleiro irá para a cadeia?

10) Quando volta o D’Alessandro?

Por Juremir Machado da Silva.
http://www.correiodopovo.com.br/blogs/juremirmachado/

Ser Professor hoje – Desabafo
Luciano Rodrigues Gallo - 12.04.12
Quando, nesse mês, olhei o que vou receber, eu ... nem sei.

Ouvi em um documentário, acho, que “professores não ensinam esperando nada em troca, ensinam porque gostam”, e fiquei pensando até que ponto isso é real.

Lembrei-me do quanto trabalhei pesquisando e preparando aulas diversificadas, pois a cada dia está mais difícil cativar a atenção dos alunos que, além de se julgarem auto-suficientes, assimilaram a ideia de que não é preciso nenhum esforço, pois a escola de hoje lhes garante aprovação de qualquer forma; lembrei-me das noites em frente a um computador elaborando trabalhos, provas, que, ao contrário do que pensam, demanda um esforço mental para adequá-los à realidade das turmas onde serão aplicados; me vi novamente enfrentando as situações difíceis dentro de sala de aula, onde temos que ser mais que simples professores, pois fazemos o papel de pais, babás, psicólogos, profissionais de saúde e tantos outros mais quanto forem necessários para lidar com os problemas dos alunos, dos pais de alunos, etc.

E, enquanto fazemos isso, temos que nos esquecer totalmente nossas próprias limitações, nossos próprios problemas, pois temos que ser os “profissionais que trabalham por amor”; me lembrei das reuniões que todos temos que “aguentar”, e digo isso, pois até hoje eu não entrei em nenhuma reunião onde o esforço dos professores fosse reconhecido, somente cobranças e aumento no volume de trabalho é o que escutamos, isso pra dizer somente o mínimo.

Quando parei e analisei friamente minha planilha de custos e receita percebi que gosto mesmo de ensinar, pois o que ganhamos não compensa nem de longe todos esses desgastes.

Até quando seremos tratados com esse descaso por parte de todos, inclusive “colegas” que por ocuparem cargos melhores se esquecem totalmente da realidade nua e crua com a qual temos que lidar diariamente? Até quando seremos desrespeitados em nossas necessidades básicas pela sociedade? Até quando seremos vistos como aqueles que não tem importância para autoridades, que para se manter no poder investem na ignorância dos eleitores (Um povo ignorante é mais fácil ser manipulado)? Até quando a sociedade vai se negar a enxergar que somente se desenvolve o país que investe alto em educação, de verdade, e investir alto significa também valorizar os profissionais que nela atuam, e isso no nosso país e nosso Estado está muito longe de acontecer? Até quando vamos permitir que políticos incompetentes e corruptos cuidem da formação dos nossos filhos? Até quando esse país vai ficar deitado em berço esplêndido assistindo aos “espertalhões” tirarem toda a riqueza que nos foi dada por Deus? Até quando essa Nação vai dormir? Acordem, esse país precisa urgentemente de um povo que tome (através do voto) as rédeas do seu destino...

Somos professores sim, ensinamos por amor sim, mas precisamos sobreviver de maneira digna tendo todas as nossas necessidades atendidas satisfatoriamente. O amor que tenho pelo que faço não coloca o feijão na minha mesa.

-Lutti@no- http://luttiano.blogspot.com.br/
Postado por Valdecy Alves
http://sindiserj.blogspot.com.br/

Ainda podemos para acreditar
Simone Etcheverry* - 11.04.12
Atualmente, com tantas desgraças, tantos desalentos, tanta roubalheira por parte daqueles que deveriam nos representar, nossa tendência é nos voltarmos para a descrença, para o desânimo. Como educadora que sou, sei que tenho o dever de continuar acreditando no ser humano e na sua capacidade de sempre querer e de fazer o bem. Contudo, nossas vivências diárias nos mostram e nos levam a crer no contrário.

Uma grande alegria, quando, neste último final de semana, o sábado que antecedia à Páscoa, a vida me mostrou que ainda existem pessoas honestas. Ao entrar no caixa de autoatendimento do Banco do Brasil, na cidade de Viamão, onde resido, saquei uma quantia e, ao sair do banco, deixei lá minha carteira com todos os documentos e cartões imagináveis que um ser humano pode carregar, apesar dos intermináveis avisos do meu marido para que levasse apenas o estritamente necessário, nunca dei importância a isso, pois sempre pensava que eu poderia precisar de tudo que ali estava. Além dos documentos e todo o resto que já citei, ainda tinha R$ 300,00 em espécie.

Nem precisaria comentar a correria toda e minha tarde de sábado como ficou: muitas ligações, horas de espera nos serviços de atendimento dos cartões, boletim de ocorrência, enfim, tudo que pode enlouquecer uma pessoa e, ainda por cima, às vésperas de um domingo de Páscoa.

Mas, nem tudo estava perdido! Eis que, no sábado à noite, recebo uma ligação de um senhor chamado José Luiz Mildner, morador da Estrada do Espigão, em Viamão, que me perguntava onde eu havia perdido uma carteira. Foi neste momento que meu coração quase parou de tanta felicidade, pois o senhor José Luiz, ainda por cima, teve um trabalho enorme para conseguir me localizar, só podendo fazê-lo porque achou a notinha de um conserto que eu havia mandado fazer e ali, tinha meu telefone.

Como se não bastasse a enorme surpresa, o seu José Luiz ainda me disse que dentro da minha carteira, havia R$ 300 e que ele fazia questão de devolver-me tostão por tostão.

Encurtando a história, já estou de posse de todos os meus documentos e de tudo que era meu, inclusive, as moedinhas que estavam lá.

Nessas horas penso em algo muito valioso que ensinamos para nossa filha de 9 anos: "se não for teu, não mexe!" ou "deixa ali até um grampo que encontres no chão, pois quem perdeu pode voltar a procurá-lo".

Nesta Páscoa, momento que também deve servir para fazermos renascer sentimentos e atitudes de amor ao próximo, de solidariedade e de compaixão, tive a alegria de vivenciar estes valores, através de uma pessoa que, até então, era desconhecida para mim.

Sr. José Luiz, que seu exemplo possa inspirar ainda diversas pessoas e muito obrigada por lembrar-me que ainda podemos e devemos acreditar!

*Pedagoga
Postado por Aline Mendes, às 7:00
http://wp.clicrbs.com.br/doleitor/2012/04/11/artigo-ainda-podemos-para-acreditar/?topo=13,1,1,,,13

Começa a valer nova legislação para melhorar mobilidade urbana nas grandes cidades
Sabrina Craide, Agência Brasil - 13/04/2012 - 5h56 
Brasília - Melhorar a acessibilidade e a mobilidade das pessoas e cargas nos municípios e integrar os diferentes modos de transporte são alguns dos objetivos da Lei 12.587/2012, que começa a vigorar hoje (13). A legislação, que institui as diretrizes da Política Nacional de Mobilidade Urbana, foi sancionada em janeiro e dá prioridade a meios de transporte não motorizados e ao serviço público coletivo, além da integração entre os modos e serviços de transporte urbano.

A legislação prevê instrumentos para melhorar a mobilidade urbana nas grandes cidades, como a restrição da circulação em horários predeterminados, a exemplo do que já existe em São Paulo. Também permite a cobrança de tarifas para a utilização de infraestrutura urbana, espaços exclusivos para o transporte público coletivo e para meios de transporte não motorizados, além de estabelecer políticas para estacionamentos públicos e privados. O texto também esclarece os direitos dos usuários, como o de ser informado sobre itinerários, horários e tarifas dos serviços nos pontos de embarque e desembarque.

Para o coordenador do Movimento Nacional pelo Direito ao Transporte Público de Qualidade, Nazareno Stanislau Affonso, a nova legislação coloca o Brasil dentro da visão de mobilidade sustentável. “Atualmente, a política de mobilidade do país dá prioridade ao uso do automóvel, que é uma proposta excludente. O que essa lei fala é que agora a prioridade deve ser dada a veículos não motorizados, a calçadas, ciclovias, ao transporte público e à integração do automóvel a um sistema de mobilidade sustentável”.

Segundo ele, a aplicação da lei também vai depender da pressão dos usuários para que os governos locais de fato mudem a sua política, e o automóvel seja integrado de forma mais racional. “Quem tem carro vai perder privilégios e quem usa transporte público vai ganhar direitos”.

A nova lei vai exigir que os municípios com mais de 20 mil habitantes elaborem planos de mobilidade urbana em até três anos, que devem ser integrados aos planos diretores. Atualmente, essa obrigação é imposta aos municípios com mais de 500 mil habitantes. As cidades que não cumprirem essa determinação podem ter os repasses federais destinados a políticas de mobilidade urbana suspensos. “O governo federal não vai poder liberar nada contrário à lei, então, quanto mais rápido os municípios fizerem seus planos, mais fácil será a liberação de seus projetos”, alerta Affonso.

Para o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), a nova lei não é suficiente para garantir a sustentabilidade das cidades, com a necessária ampliação dos investimentos, redução dos congestionamentos e da poluição do ar e a melhoria da qualidade dos serviços públicos de transporte. Para o Ipea, que apresentou um estudo sobre a nova política de mobilidade urbana, é preciso o engajamento da sociedade para “fazer a lei pegar”, além da capacitação dos agentes municipais, que terão que adequar e implementar as diretrizes e instrumentos da lei à realidade de suas cidades.

Principais pontos da Política Nacional de Mobilidade Urbana:

- Prioridade dos modos de transporte não motorizados e dos serviços públicos coletivos sobre o transporte individual motorizado;

- Restrição e controle de acesso e circulação, permanente ou temporário, de veículos motorizados em locais e horários predeterminados;

- Estabelecimento de padrões de emissão de poluentes para locais e horários determinados, podendo condicionar o acesso e a circulação aos espaços urbanos sob controle;

- Possibilidade de cobrança pela utilização da infraestrutura urbana, para desestimular o uso de determinados modos e serviços de mobilidade. A receita deverá ser aplicada exclusivamente em infraestrutura urbana destinada ao transporte público coletivo e ao transporte não motorizado e no financiamento do subsídio público da tarifa de transporte público;

- Dedicação de espaço exclusivo nas vias públicas ao transporte público coletivo e a modos de transporte não motorizados;

- É direito dos usuários participar do planejamento, da fiscalização e da avaliação da política local de mobilidade urbana.
Edição: Graça Adjuto
http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2012-04-13/comeca-valer-nova-legislacao-para-melhorar-mobilidade-urbana-nas-grandes-cidades
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