O
governo do Estado anunciou na manhã desta segunda-feira, dia 4, o
pagamento de promoções para 8,3mil professores. A promoção era uma das
reivindicações da greve realizada pelos educadores da rede estadual
entre os dias 23 de agosto e 13 de setembro. O pagamento, porém, não
contempla funcionários de escola e aposentados.
O cronograma de todos atrasados atingirá 21.537 professores e
especialistas até o final de 2014. Pelo calendário, além dos 8.341 que
deverão ter os nomes publicados no Diário Oficial de terça-feira, dia 5,
9.752 subirão de cargo em abril e 3.444 em novembro de 2014. A mudança é
referente ao período entre 2003 e 2012, das classes A, B, C, D e E.
O CPERS/Sindicato lembra que as promoções eram um direito negado à
categoria desde 2002 e que o tema sempre esteve entre suas prioridades.
Na greve deste ano, o Comando pautou o tema entre as reivindicações
prioritárias, chegando, na última rodada de negociação, a exigir que o
governo apresentasse uma proposta de pagamento, inclusive dizendo que
ele deveria ser para o conjunto da categoria (professores, funcionários,
especialistas e aposentados).
No último período, o CPERS/Sindicato encaminhou dois documentos ao
governo solicitando audiência para, entre outros temas, discutir:
promoções, projeto de inclusão dos funcionários de escola no plano de
carreira e concurso para funcionários de escola. No mesmo período, o
sindicato encaminhou documento ao Codipe para tratar do projeto
apresentado pela entidade que transforma o vale-refeição em auxílio
alimentação.
O Sindicato lamenta o fato de o governo ter excluído das promoções os
funcionários de escola e os aposentados. É inadmissível que o governo
tenha elaborado um calendário de pagamentos deixando os aposentados e os
funcionários de fora, trabalhadores em educação que muito contribuem
para o processo educacional.
O CPERS/Sindicato continuará insistindo para que o governo marque
audiência na busca de garantir as promoções para o conjunto da
categoria. O sindicato também continuará lutando para que o governo
cumpra sua promessa de campanha e implemente o piso salarial para os
professores, bem como crie uma lei específica para garantir o mesmo piso
para os funcionários de escola. A entidade jamais abrirá mão de lutar
para que as conquistas obtidas pela luta da classe trabalhadora sejam
garantidas ao conjunto da categoria - professores, funcionários,
especialistas e aposentados.
João dos Santos e Silva, assessor de imprensa do CPERS/Sindicato
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