24/05/2012
Em reunião de 23/05, os representantes das centrais sindicais
receberam do governo a notícia de que a proposta sobre isenção do
imposto de renda na PLR será apresentada em 28/05.
Os sindicalistas reuniram-se em Brasília com os ministros da
Secretaria Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, e das Relações
Institucionais, Ideli Salvatti.
O estudo do Ministério da Fazenda sobre as alíquotas de cobrança,
segundo Carvalho, já está com Dilma Rousseff, mas que a presidenta
ainda não leu. Este seria o motivo do governo precisar de mais tempo
para posicionar-se sobre mudanças na incidência do IR.
A discussão principal é sobre o teto para a isenção. As centrais
pedem que o limite seja de R$ 20 mil, valor a partir do qual haveria
cobrança, com alíquotas escalonadas. O governo já sinalizou com R$ 6 mil
para o teto.
Por três vezes, os trabalhadores quiseram discutir o imposto na
PLR, mas não tiveram sucesso. Em 03/05, Dilma Rousseff usou uma reunião
para falar de mudanças na caderneta de poupança. Nos dias 08 e 16/05, as
conversas com o ministro Carvalho foram canceladas.
As centrais também defendem isenção do IR sobre o adicional de
1/3 nas férias. A isenção de imposto na PLR, abonos e 1/3 de férias foi
incluída na Medida Provisória 556/2011. A proposta, porém, vence em
31/05 e não deve ser votada até lá, segundo acordo dos líderes na Câmara
dos Deputados.
No relatório da MP, o deputado Jerônimo Goergen (PP/RS), garante
isenção do imposto de renda tendo como teto o valor de R$ 20 mil.
Fonte: FEPESP
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