O número de universitários matriculados em instituições de
ensino particulares aumentou nos últimos dez anos - de 69,8% para 80,8%
do total. O dado faz parte da pesquisa divulgada nesta terça-feira pelo
Instituto Data Popular, que apresentou dados relativos aos 6,2 milhões
de universitários brasileiros. Para Renato Meirelles,
sócio diretor do instituto, esse crescimento se deu em razão,
principalmente, do maior número de vagas disponibilizadas por essas
instituições. "Tanto as universidades públicas quanto as particulares
cresceram, mas as particulares cresceram mais", aponta.
Para Meirelles, o número de vagas aumentou proporcionalmente à demanda. "As classes C e D têm mais dinheiro, e o ProUni também colocou mais universitários nas particulares", apontou, salientando que, apesar da universalização do acesso ao ensino superior, ainda é necessário investir na qualidade do mesmo. "Precisamos garantir que as universidades particulares tenham o mesmo nível das públicas", acredita. O número total de universitários no País também cresceu - de 3,5 milhões em 2002 para 6,2 milhões em 2012.
Ao encontro desse dado, a pesquisa também mostra que a nova classe média brasileira é maioria nas universidades públicas e privadas. A classe B aparece em seguida em número de estudantes. Conforme o estudo, a classe D já superou a classe A. "São brasileiros que ao melhorar de vida e aumentar sua renda passaram a investir em educação. Para garantir que essa melhora não seja algo temporário. Que não seja esporádico, não seja uma bolha", comenta o diretor em nota divulgada pelo Data Popular.
A participação dos universitários do Nordeste em relação ao total também cresceu entre 2002 e 2012, de 17,2% para 23%. A região Norte avançou sobre o total, enquanto Sudeste, Sul e Centro-Oeste perderam participação.
Um dos dados da pesquisa que mais surpreendeu o diretor foi em relação ao empreendedorismo: 55,9% dos universitários pretendem abrir um negócio próprio, e a maioria - 25,5% - deseja fazer isso num prazo de dois a cinco anos. "O aluno não está estudando para garantir a carteira de trabalho, mas sim para ter o seu negócio", aponta o diretor.
O percentual de universitários considerados chefes de família cresceu em dez anos - são 1,203 milhões de estudantes. Em 2002, eram 15,8% do total e atualmente representam 19,4%. Hoje, a cada 10 universitários brasileiros, pelo menos sete trabalham. Eles movimentam R$ 84,7 milhões com o próprio salário.
A participação de universitários com idades a partir de 23 anos teve aumento em dez anos: de 53,9% para 60,4%. Também houve ampliação da participação dos universitários com idades até 18 anos, de 5,9%para 7,1%.
Fonte: Terra
Para Meirelles, o número de vagas aumentou proporcionalmente à demanda. "As classes C e D têm mais dinheiro, e o ProUni também colocou mais universitários nas particulares", apontou, salientando que, apesar da universalização do acesso ao ensino superior, ainda é necessário investir na qualidade do mesmo. "Precisamos garantir que as universidades particulares tenham o mesmo nível das públicas", acredita. O número total de universitários no País também cresceu - de 3,5 milhões em 2002 para 6,2 milhões em 2012.
Ao encontro desse dado, a pesquisa também mostra que a nova classe média brasileira é maioria nas universidades públicas e privadas. A classe B aparece em seguida em número de estudantes. Conforme o estudo, a classe D já superou a classe A. "São brasileiros que ao melhorar de vida e aumentar sua renda passaram a investir em educação. Para garantir que essa melhora não seja algo temporário. Que não seja esporádico, não seja uma bolha", comenta o diretor em nota divulgada pelo Data Popular.
A participação dos universitários do Nordeste em relação ao total também cresceu entre 2002 e 2012, de 17,2% para 23%. A região Norte avançou sobre o total, enquanto Sudeste, Sul e Centro-Oeste perderam participação.
Um dos dados da pesquisa que mais surpreendeu o diretor foi em relação ao empreendedorismo: 55,9% dos universitários pretendem abrir um negócio próprio, e a maioria - 25,5% - deseja fazer isso num prazo de dois a cinco anos. "O aluno não está estudando para garantir a carteira de trabalho, mas sim para ter o seu negócio", aponta o diretor.
O percentual de universitários considerados chefes de família cresceu em dez anos - são 1,203 milhões de estudantes. Em 2002, eram 15,8% do total e atualmente representam 19,4%. Hoje, a cada 10 universitários brasileiros, pelo menos sete trabalham. Eles movimentam R$ 84,7 milhões com o próprio salário.
A participação de universitários com idades a partir de 23 anos teve aumento em dez anos: de 53,9% para 60,4%. Também houve ampliação da participação dos universitários com idades até 18 anos, de 5,9%para 7,1%.
Fonte: Terra
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