Contratados emergencialmente
para suprir a falta de professores na rede estadual, diversos profissionais da
educação estão sem receber salário após meses dando aulas. Na manhã desta
quinta-feira, ao menos 23 professores que lecionam em Canoas, na Região Metropolitana,
foram demitidos sem perspectiva de receber pelos meses trabalhados.
Este é o caso do professor de Geografia e Sociologia
Décio Machado, que ministrou aulas na Escola de Ensino Médio André Puente, em
Canoas. Segundo o professor, a Secretaria de Educação afirmou que o governo
errou nos cálculos e não tem verbas para pagar os contratados.
Já o
caso da professora Daniela Prates é mais grave. Contratada emergencialmente em
abril, segue dando aulas de Química na Escola Estadual Gilcério Alves, na zona
Sul da Capital, mas não recebe salários há seis meses. Sobrevivendo com o
dinheiro de aulas particulares, conta que chegou a passar um mês com R$ 200.
Com as
demissões dessa manhã, centenas de alunos ficaram sem aulas na cidade de
Canoas. Segundo a diretora da Escola Estadual Gomes Jardim, Kátia Borba, cerca
de cem alunos estão sem aulas no turno da noite devido à demissão de uma
professora.
Segundo
o Cpers-Sindicato, o problema acontece em diversas cidades do Estado. Procurada
para dar explicações sobre o assunto, a Secretaria de Educação disse que vai se
manifestar durante a tarde.
Fonte: Blog 20º Núcleo CPERS/Sindicato
Comentário
"Segundo o professor, a Secretaria de Educação afirmou que o governo errou nos cálculos e não tem verbas para pagar os contratados"
Ironicamente, parece que a Secretaria de Educação não terá uma boa nota na nova avaliação criada por ela mesma...
E a professora contratada desde abril e que ainda não recebeu salários... E dizem que a educação é prioridade! Você acredita?
Nenhum comentário:
Postar um comentário