Em entrevista, presidente do Cpers diz que há dinheiro para o piso
A direção estadual do Cpers/Sindicato avalia como positiva a primeira semana de greve da categoria, deflagrada na sexta-feira passada, 23. Em entrevista hoje pela manhã, 30, na RPI a presidente da entidade, Rejane de Oliveira, disse que além da adesão dos professores estaduais a atual paralisação conta com apoio da comunidade e dos movimentos sociais, neste período em que ocorrem protestos de rua em todo o país.
Rejane de Oliveira não deixou de tecer criticas ao governo estadual, especialmente às colocações feitas também em entrevista na Progresso pelo secretário estadual de educação, José Clóvis de Azevedo. A presidente do Cpers discordou da manifestação de Azevedo que afirmou falta de dinheiro para pagar o piso nacional do magistério no plano de carreira.
Rejane de Oliveira disse que o Estado concede R$ 10 bilhões de isenção para grandes empresas do Rio Grande do Sul, em termos de impostos, aumenta em 120 por cento os salários dos cargos de confiança, paga sete mil reais de auxilio moradia para Juízes e alega não ter recursos para o piso nacional.
Além disso, segundo Rejane, está na Assembleia Legislativa projeto para aumentar o número de CCs no Ministério Público e no Tribunal de Justiça, além do auxilio creche, moradia e refeição para Promotores que ganham salário de R$ 26 mil. Em detrimento, ela enfatizou que o Estado reclama para pagar um pouco a mais para professores com piso de até R$ 488.
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