terça-feira, 6 de março de 2012

Piso nacional faz governo do Estado repensar plano de carreira do magistério

Piratini mobiliza equipe jurídica para recorrer de decisão judicial divulgada nesta segunda-feira

Após a decisão judicial que determinou o pagamento do piso nacional do magistério no Rio Grande do Sul , o Piratini admitiu a possibilidade de promover alterações no plano de carreira da categoria.

Em entrevista coletiva na tarde desta segunda, após o anúncio da sentença da Justiça, o chefe da Casa Civil, Carlos Pestana, afirmou que a determinação legal, da qual o governo vai recorrer, pode levar o Estado a repensar a política salarial dos professores.

O recurso deverá ser julgado pelo Tribunal de Justiça em data ainda não definida. O Estado mobiliza sua equipe jurídica e cogita, pela primeira vez, estudar mudanças no atual plano de carreira dos professores. O atual modelo, por prever uma grande diferença entre os vencimentos mais baixos e os mais altos — que pode chegar a 400% — multiplica o impacto dos reajustes sobre o Tesouro.

— Talvez essa sentença nos leve a fazer esse debate (de mudar o plano). É uma discussão que temos de avaliar — sustentou o chefe da Casa Civil, que lembrou que 24 Estados já fizeram alterações desse tipo para se adequar à legislação nacional, e o Rio Grande do Sul teria facilidade para pagar o piso se desse reajustes maiores para os professores que ganham menos do que os R$ 1.451.

— Nosso problema não é pagar o piso. Nosso problema se refere à questão dos efeitos que o piso tem no plano.

Fonte:  Zero Hora

Comentário

Será que o Governo Tarso estará disposto a pagar o preço político pela atitude de alteração do Plano de Carreira?   Essa é a questão.

Será mais uma promessa não cumprida pelo Governador,  e estará mais vez,  se igualando a governos anteriores que intentaram contra o Plano de Carreira dos educadores. 

Como afirmou a presidente do CPERS/Sindicato: " Se o Governo fizer isso, terá que nos enfrentar "

Afinal, pagar o Piso Nacional, atacando o Plano de Carreira, até o Governo Yeda faria...

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