CPERS realiza manifestação em frente ao Palácio Piratini

Na manhã desta sexta-feira (21), centenas de professores realizaram uma caminhada que saiu da sede do CPERS/Sindicato em direção ao Palácio Piratini, onde realizaram um ato em protesto contra o corte do ponto dos educadores que participaram da greve nacional de três dias em abril deste ano. Segundo a presidente do sindicato, Rejane Oliveira, as “aulas já estavam sendo recuperadas”.
Quando
chegaram à sede do Governo do Estado, membros da diretoria do CPERS
foram até a porta do Palácio onde pediram uma audiência com o governador
Tarso Genro para discutir, além do abono da greve, a pauta geral de
reivindicações da categoria, que tem o pagamento do piso nacional como
uma das principais exigências. Eles foram recebidos pelo chefe de
gabinete da Casa Civil, Flavio Helmann, que confirmou uma audiência para
o dia 24 com interlocutores do Piratini na PROCERGS.
Os
trabalhadores, que esperavam que o governador recebesse a diretoria do
sindicato, vaiaram a decisão. “O Governo deixou o CPERS, na calçada, na
chuva. O governador recebe os empresários, os latifundiários, mas não
recebe os trabalhadores, não recebe os educadores”, criticou Rejane.
As
manifestações que acontecem em todo o país foram lembradas por
lideranças do CPERS e de outros sindicatos que estavam presentes. O
presidente do Sindicaixa, Érico Corrêa colocou que “enquanto as
bandeiras de partidos e de outros sindicatos são hostilizadas, as do
CPERS são reconhecidas como bandeiras de luta”, referindo-se aos
incidentes durante as manifestações do último dia 20. Eles ainda
criticaram a ação da Brigada Militar durante os protestos e a presença
de cerca de 50 policiais em frente ao Palácio durante o ato dos
educadores.




Fonte: profemarli.comunidades.net
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