Professores de escolas estaduais de São Paulo aprovaram
nesta sexta-feira, durante protesto para cobrar melhores salários e o
cumprimento da jornada extraclasse determinada pela Lei do Piso, greve
geral da categoria a partir da segunda-feira. Segundo o Sindicato dos
Professores (Apeoesp), a paralisação é por tempo indeterminado.
A mobilização teve início por volta das 14h no vão livre
do Museu de Arte (Masp) e os educadores seguiam em passeata até a praça
da República. De acordo com a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET),
por volta das 16h duas faixas da avenida Paulista foram fechadas pelo
manifestantes.
A situação melhorou perto das 17h, quando o sentido
Paraíso foi liberado e os professores e estudantes se concentravam
apenas no sentido Consolação. Por volta das 17h30 havia 2,2 quilômetros
de lentidão no local. Policiais acompanhavam a marcha e, de acordo com o
último balanço, a manifestação era pacífica. A estimativa da PM é de
que mais de 3 mil pessoas participavam do protesto.
Com faixas, narizes de palhaço e a participação de muitos estudantes, os
professores gritavam palavras de ordem e cobravam mais investimento em
educação e ainda criticavam a violência nas escolas. "Bater em professor
virou moda", dizia um dos cartazes. Entre as reivindicações está o
reajuste salarial de 36,74% e complementação do aumento referente a
2012, de 10,2%, além do cumprimento de no mínimo 33% da jornada para
atividades extraclasse, como determina a Lei do Piso, e mudanças na
forma de contratação dos docentes temporários.
Fonte: Portal Terra (com modificações)
Nenhum comentário:
Postar um comentário