terça-feira, 30 de abril de 2013

DIA DO TRABALHO – MAIO DE 2013 –

PARABÉNS A TODOS OS TRABALHADORES BRASILEIROS - MUITO SE CONQUISTOU DESDE A REVOLUÇÃO INDUSTRIAL – O NEOLIBERALISMO E A CORRUPÇÃO SÃO AMEAÇAS AOS DIREITOS SOCIAIS – HÁ O QUE COMEMORAR MAS A NECESSIDADE DE LUTA PARA TODOS OS TRABALHADORES – DO SETOR PRIVADO OU DO SETOR PÚBLICO – CONTINUA IMPERIOSA

Servidores Públicos Municipais do Ceará - Nas ruas de Fortaleza em defesa do Trabalho Decente

 
PARTE HISTÓRICA 
 
- O DIA DO TRABALHO FOI CRIADO NO BRASIL EM 1925;
 
- É DATA UNIVERSAL ADOTADA EM HOMENAGEM À GRANDE GREVE DE CHICAGO, EM QUE AS LIDERANÇAS DOS TRABALHADORES ACABARAM CONDENADAS À MORTE POR ENFORCAMENTO. REIVINDICAVAM APENAS JUSTIÇA SOCIAL;
 
- EM 01 DE MAIO DE 1943 FOI CRIADA  A CLT, através do Decreto-lei nº 5452. Quando se unificou toda legislação trabalhista do Brasil, que hoje sofre ataques para flexibilização, que é a perda de direitos dos trabalhadores;
 
-  O SALÁRIO MÍNIMO NO BRASIL FOI CRIADO EM 01 DE MAIO DE 1940,  ATRAVÉS DO DECRETO-LEI Nº 2.162, APÓS PESQUISADORES CONCLUÍREM A NECESSIDADE DE UM SALÁRIO MÍNIMO, JÁ DEFENDIDO NO MANIFESTO COMUNISTA, DE KARL MARX E ENGELS, PARA SUSTENTAR 02 ADULTOS E 02 CRIANÇAS. PARA COBRIR AS SEGUINTES DESPESAS:
 

a)      55% para alimentação, 20% para habitação, 8% para vestuário, 10% para higiene e 7% para transporte. Segundo o Dieese, para sustentar uma família, conforme a atual Constituição, o salário mínimo deveria ser 04 vezes o valor do mínimo em 2013, cerca de R$ 2.700,00;
 
 
 b)     A Constituição Federal de 1988, e em seu artigo 7º, inciso IV, embora não estabeleça percentuais de gastos de forma específica, transformou o salário mínimo em direito humano fundamental, também estendido aos servidores públicos, sumulado pelo STF, eis despesas que devem ser cobertas pelo salário mínimo. Artigo 7º, inciso IV, da CF: IV - salário mínimo , fixado em lei, nacionalmente unificado, capaz de atender a suas necessidades vitais básicas e às de sua família com moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência social, com reajustes periódicos que lhe preservem o poder aquisitivo, sendo vedada sua vinculação para qualquer fim;
 
c)      Mas há empregadores e inúmeros municípios que pagam aos seus trabalhadores salário inferior ao salário mínimo, o que viola os direitos humanos. 
 
 
     NECESSÁRIO CONTINUAR A LUTA, AMPLIANDO-A.  ORGANIZAR CADA VEZ MAIS OS SINDICATOS, FORTALECENDO A UNIÃO DE TODOS OS TRABALHADORES DO BRASIL. COMO NUNCA, A LUTA CONTINUA E É NECESSÁRIO QUE CONTINUE! POIS A DIALÉTICA DA HISTÓRIA ASSIM IMPÕE.  PARABÉNS A TODOS OS TRABALHADORES QUE DEVEM SE MANTER ATENTOS NO CAMPO DE BATALHA DO MUNDO DOS DIREITOS, PARA QUE NÃO SEJAM PREJUDICADOS, NEM PAGUEM COM SACRIFÍCIO DOS SEUS DIREITOS A CONTA DOS PREJUÍZOS CAUSADOS PELAS CRISES, COMO OCORRE  NOS DIAS ATUAIS NA EUROPA.  A LUTA, ENTÃO, CONTINUA E A BATALHA EXIGE CADA  VEZ MAIS PARTICIPAÇÃO, VIGOR E DISPOSIÇÃO PARA A VITÓRIA SONHADA, POIS JUSTIÇA NUNCA É DEMAIS, AO CONTRÁRIA DA INJUSTIÇA QUE MESMO EM PEQUENA ESCALA É INACEITÁVEL E SEMPRE DEMAIS! 
 
 Fonte: Blog Valdecy Alves (com modificações) 

 

segunda-feira, 29 de abril de 2013

O 1º de maio dos trabalhadores será marcado pela realização de um ato público internacional na Redenção


O Dia do Trabalhador – 1º de Maio, em Porto Alegre, será marcado pela realização de um ato público internacional no Brique da Redenção, a partir das 10 horas desta quarta-feira. A manifestação irá reunir trabalhadores do Rio Grande do Sul e de Rivera (Uruguai).

O ato é organizado por: CPERS/Sindicato, CSP Conlutas, A CUT Pode Mais, Intersindical, Ademri (Associação de Docentes de Encenanza Medio Rivera), Fenapes (Rivera), Sindicaixa, Sindserf/RS, Sindsepe/RS, Simpe/RS, Sindiágua/RS, Simpa, Novo Rumo Fetrafi/RS, Sindet, Sindppd/RS, Sindimetrô/RS, PSTU, CEDS, Construção Socialista (CS) e Movimento de Luta Socialista (MLS).

 



SERVIÇO:
O que: Ato Público Internacional do Dia do Trabalhador
Quando: quarta-feira, 1º de maio
Horário: a partir das 10 horas
Onde: Brique da Redenção, em Porto Alegre


João dos Santos e Silva, assessor de imprensa do CPERS/Sindicato

Fonte: CPERS/Sindicato

sexta-feira, 26 de abril de 2013

Cpers não dará trégua


Cpers não dará trégua ao governador Tarso Genro 

Greve de três dias termina com indício de novas paralisações dos professores no Estado

 

 A greve de três dias dos professores da rede pública estadual de ensino de todo o País se encerrou nesta quinta-feira. No Estado, o Cpers/Sindicato e a Secretaria Estadual da Educação (Seduc) divergem sobre a quantidade de escolas que aderiu ao movimento. Enquanto o sindicato aponta 80%, o governo garante que foi a metade deste percentual. Rejane de Oliveira, presidente do Cpers, avisa que a categoria “não dará trégua” ao governador Tarso Genro nos próximos meses. Ela não descarta novas paralisações se o piso nacional não for pago no Estado.

“Nosso aviso está dado. Esses três dias de paralisação demonstram que estamos dispostos a lutar por melhores condições de trabalho. No primeiro dia da greve, cinco mil professores se mobilizaram no protesto em frente ao Palácio Piratini e 80% das escolas fecharam”, avalia Rejane. Segundo ela, na quarta-feira, em Brasília, após a marcha nacional da categoria, com 30 mil pessoas, os representantes do Cpers/Sindicato se reuniram com integrantes do Ministério da Educação. “O governo federal não vai fazer nada para que o Estado pague o piso nacional. O Tarso, quando era ministro da Justiça, assinou a lei do piso, que só serviu como propaganda para a campanha do Lula. De que adianta legislação só no papel?”, argumenta.

A categoria realizou uma vigília na Praça da Matriz, na Capital, encerrando a greve de três dias nesta quinta-feira. Também foram organizadas plenárias em todo o Estado para debater os próximos movimentos do sindicato. 

O levantamento feito pela Seduc sobre a paralisação do magistério indica que das 2.550 escolas pesquisadas (do universo de 2.574), apenas 20% interromperam totalmente as atividades, como a Escola Venezuela, na Capital, e 25% parcialmente. O percentual representa a estimativa de 29 Coordenadorias Regionais de Educação (CREs). 

Maria Eulália Nascimento, secretária-adjunta da pasta, informou que a Seduc recebeu ao final da tarde desta quinta-feira um pedido do Cpers/Sindicato para que seja realizada uma audiência com o secretário. “De nossa parte nós vamos participar deste encontro. Só falta marcar a data, pois para esta sexta-feira fica inviável. Eu e o secretário já tínhamos compromissos marcados”, explica. A Seduc não chegou a pesquisar quantos alunos ficaram sem aula no período da paralisação. 

Fonte: profemarli.comunidades.net (com modificações) 

quarta-feira, 24 de abril de 2013

Manifestação em Brasília exige o cumprimento da lei do piso e se posiciona contra a retirada de direitos dos trabalhadores

Manifestação em Brasília nesta quarta-feira 24 reuniu trabalhadores da educação e de outras categorias profissionais para exigir que o governo Dilma cobre dos governos estaduais e municipais o cumprimento da lei do piso dos educadores.

Os trabalhadores também aproveitaram a Marcha em Brasília para protestar contra a retirada de direitos, expressos, por exemplo, no Acordo Coletivo Especial (ACE), originado no Sindicato dos Metalúrgicos do ABC e que defende que o negociado passe a prevalecer sobre o legislado. O ato ainda cobrou a anulação da reforma da previdência, comprada com recursos oriundos do mensalão.
 


Cerca de 35 mil pessoas participaram da atividade. A avaliação é de que o ato representou uma vitória da unidade daqueles que ainda querem continuar defendendo os direitos dos educadores e da classe trabalhadora.

A direção do CPERS/Sindicato foi recebida no Ministério da Educação pelo Diretor de Valorização dos Profissionais da Educação, Antônio Roberto Lanbertucci.
 


Aproximadamente 500 educadores da rede estadual de ensino participaram da Marcha em Brasília. Outras cerca de 500 pessoas representaram outras entidades sindicais do estado.

João dos Santos e Silva, assessor de imprensa do CPERS/Sindicato
Foto: Ludimila Fagunde


Fonte: Site CPERS/Sindicato

terça-feira, 23 de abril de 2013

Balanço: greve mobiliza categoria em todo o Estado

23/04/2013 17:15
Foto: André Ávila
Escolas de Porto Alegre e do interior do Estado permaneceram fechadas nesta terça-feira 23, primeiro dos três dias de greve organizados pelo CPERS/Sindicato para cobrar do governo Tarso a implementação da lei do piso e para exigir melhorias na infraestrutura das escolas. A adesão em todo o Estado chegou à casa dos 80%.

Na capital, escolas como o Julinho, Baltazar de Oliveira Garcia, Parobé e Protásio Alves não abriram as portas.

No interior, a mobilização também é forte. Na região de Três de Maio, segundo informações do 35º Núcleo do CPERS/Sindicato, a paralisação já alcança 75% das escolas. Na cidade sede do núcleo, já confirmaram adesão o Instituto Estadual de Educação Cardeal Pacelli e as escolas São Francisco, Glória Veronese, Princesa Isabel Senador Alberto Pasqualini, Progresso, Castelo Branco e Paulo Freire.

Adesões também acontecem nos municípios de Alegria, Dr. Maurício Cardoso, Boa Vista do Buricá, São Martinho, Independência, São José do Inhacorá, Horizontina e Nova Candelária.

Na região de Vacaria, de acordo com o 30º Núcleo do CPERS/Sindicato, a adesão é de 80%. Em Montenegro, a adesão, por enquanto, é de 40%. No Litoral Norte, conforme o 13º Núcleo do CPERS/Sindicato, a adesão é bastante forte.

O percentual de adesão à greve na região de Palmeira das Missões é de 95%, de acordo com informações do 40º Núcleo do CPERS/Sindicato. “Amanhã iremos procurar os meios de comunicação da cidade, e na quinta-feira, dia 25, realizaremos uma plenária regional, na Câmara de Vereadores, às 9h, seguida de panfletagem”, informa a direção do núcleo.

Em Cachoeira do Sul, a paralisação é de cerca de 90%. Amanhã, professores e funcionários de escola farão uma caminhada pelas principais ruas da cidade até a sede da Prefeitura e, depois, seguirão até a 24ª Coordenadoria Regional de Educação. Na quinta-feira 25, será realizado um ato público na praça José Bonifácio, com concentração a partir das 8h30.

Na cidade de Piratini, será realizada uma plenária na Câmara de Vereadores, às 14 horas desta terça-feira 23. Amanhã, dia 24, está prevista uma audiência na Promotoria Pública para denunciar o não cumprimento da hora atividade, prevista na lei do piso. Durante os três dias da greve, a categoria permanecerá reunida na praça Inácia Machado da Silveira, das 9h às 11h e das 14h às 16h.

A adesão das escolas na região do 15º Núcleo do CPERS/Sindicato, com sede em Erechim, foi de 80%. amanhã, professores e funcionários de escola realizam um ato público na praça da Bandeira. Na região de Frederico Westphalen, a adesão neste primeiro dia da greve ficou na casa de 50%. Em Uruguaiana, a adesão ficou em cerca de 80%.

Na região de abrangência do 10º Núcleo do CPERS/Sindicato ( Santa Rosa), a adesão, segundo informa o núcleo, é de 95% em Santa Rosa e de 90% nos municípios do entorno.

A greve continua na quarta e quinta-feira com a realização de atividades nas regiões. Ainda amanhã, um ato público, em Brasília, cobrará a implementação da lei do piso e protestará contra a retirada de direitos dos trabalhadores. O CPERS/Sindicato organizou uma delegação com dez ônibus. Outros dez coletivos deixaram o Estado com trabalhadores de outras categorias profissionais.

João dos Santos e Silva, assessor de imprensa do CPERS/Sindicato
http://www.cpers.org.br/index.php?menu=1&cd_noticia=3483

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sexta-feira, 19 de abril de 2013

SP: professores aprovam greve por tempo indeterminado a partir de 2ª

Professores de escolas estaduais de São Paulo aprovaram nesta sexta-feira, durante protesto para cobrar melhores salários e o cumprimento da jornada extraclasse determinada pela Lei do Piso, greve geral da categoria a partir da segunda-feira. Segundo o Sindicato dos Professores (Apeoesp), a paralisação é por tempo indeterminado.


A mobilização teve início por volta das 14h no vão livre do Museu de Arte (Masp) e os educadores seguiam em passeata até a praça da República. De acordo com a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), por volta das 16h duas faixas da avenida Paulista foram fechadas pelo manifestantes.


A situação melhorou perto das 17h, quando o sentido Paraíso foi liberado e os professores e estudantes se concentravam apenas no sentido Consolação. Por volta das 17h30 havia 2,2 quilômetros de lentidão no local. Policiais acompanhavam a marcha e, de acordo com o último balanço, a manifestação era pacífica. A estimativa da PM é de que mais de 3 mil pessoas participavam do protesto.

Com faixas, narizes de palhaço e a participação de muitos estudantes, os professores gritavam palavras de ordem e cobravam mais investimento em educação e ainda criticavam a violência nas escolas. "Bater em professor virou moda", dizia um dos cartazes. Entre as reivindicações está o reajuste salarial de 36,74% e complementação do aumento referente a 2012, de 10,2%, além do cumprimento de no mínimo 33% da jornada para atividades extraclasse, como determina a Lei do Piso, e mudanças na forma de contratação dos docentes temporários.

Fonte: Portal Terra (com modificações)

domingo, 14 de abril de 2013

Plenária unitária dos servidores públicos

Uma plenária no próximo dia 16, em Porto Alegre, reunirá servidores públicos para organizar a mobilização de pressão aos deputados estaduais em relação ao Projeto de Lei 43/2013, que reestrutura o quadro geral dos funcionários públicos do estado. A plenária, na Praça da Matriz, está marcada para as 13 horas.

O projeto ataca o plano de carreira dos funcionários de escola, uma vez que atinge os funcionários que estão fora do plano. Se aprovado o projeto, esses funcionários passarão a integrar o quadro geral, mesmo atuando em escolas.

O CPERS/Sindicato, em audiência pública realizada no último dia 9, manifestou contrariedade ao projeto e, portanto, lutará para que ele não seja aprovado.

João dos Santos e Silva, assessor de imprensa do CPERS/Sindicato


Fonte: Site CPERS/Sindicato

sexta-feira, 12 de abril de 2013

Milhares de estudantes voltam a protestar no Chile

Milhares de estudantes chilenos voltaram a se manifestar nesta quinta-feira, dia 11, pelas ruas de Santiago para exigir uma educação pública gratuita e de melhor qualidade. A Confederação de Estudantes do Chile (Confech), que agrupa as principais universidade chilenas e que convocou a manifestação, calculou em mais de cem mil os participantes na passeata.

A polícia chilena ainda não havia divulgados os números oficiais, mas a manifestação tomou várias quadras em torno da avenida Alamenda, em um movimento que recordou os protestos estudantis de 2011 na capital. 

A passeata, autorizada pela prefeitura, evitou que os manifestantes passassem diante do palácio de La Moneda e todo trajeto foi acompanhado por policiais.

Houve tumulto e agressões entre manifestantes e policiais, e a polícia chegou a usar jatos de água para conter algumas pessoas. Estudantes também tiraram parte da roupa durante a manifestação.

Fonte: Portal Terra

quinta-feira, 11 de abril de 2013

O sonho de Martin Luther King

VOLTAIRE SCHILLING 

 

O vento frio de novembro espalhou as palavras do discurso. Um atento testemunho do evento disse que podia ver, lá no alto do palanque, os lábios do presidente Abraham Lincoln se moverem, mas que seus ouvidos só acolheram uma coisa ou outra. Entendeu, num certo momento, quando o orador mencionou "uma nova nação, concebida em liberdade, e dedicada à ideia de que todos os homens são iguais".

Era uma fala curta, de minutos, em que o chefe da nação, dilacerada ainda pela Guerra de Secessão de 1861-1865, mostrou aos cidadãos ali presentes que o conflito era muito maior do que se imaginava. Não se tratava somente dos direitos dos estados confederados do Sul de se separarem da União norte-americana. O que estava em jogo, na luta entre o Norte anti-escravista e o Sul escravagista, era a possibilidade, ou não, de uma sociedade estabelecida nos princípios da igualdade, de poder sobreviver na terra.

O local era um triste campo de mortos tornado Cemitério Nacional. Ali, em Gettysburg, 7 mil sepulturas de nortistas abatidos, três meses e meio antes, nos dias 1º e 3 de julho de 1863, atestavam a violência da batalha e a determinação dos beligerantes. Lincoln desesperava-se - a guerra ainda arrastou-se por 16 meses - com a possibilidade daqueles jovens terem dado a vida por nada, fazendo votos de que "o governo do povo, pelo povo e para o povo" não perecesse.

Em 20 linhas, aquele imenso homem feioso, de enganadora aparência caipira, compôra um libelo universal pela liberdade e igualdade. No início daquele mesmo ano de 1863, em 1º de janeiro, ele assinara a Proclamação de Emancipação, o primeiro documento determinando uma parcial abolição da escravidão nos Estados Unidos, e fundamento da 13ª Emenda.

A alforria dos escravos negros, porém, não lhes trouxe a cidadania. Não os tornou o que Yves Zarka chamou de "sujeitos do direito".

Cem anos depois do Gettysburg's Address, em 23 de agosto de 1963, à sombra do Memorial de Lincoln em Washington, o reverendo Martin Luther King Jr. vinha cobrar a conta. Na sua frente, uma multidão de mais de 250 mil pessoas formava a maior concentração até então vista no país a favor dos Direitos Civis.

Os negros, disse ele, receberam promessas de igualdade, mas a América ainda não as honrara. Pagara-os com um cheque sem fundo. Em meio a uma estonteante prosperidade de um país riquíssimo, os afro-americanos viviam isolados em ilhas de miséria, em guetos urbanos, atormentados pela segregação e pela brutalidade policial.

Mas, alertou o dr. King, eles estavam fartos. O verão do descontentamento chegara. A América só teria paz se os negros tivessem garantido seus direitos civis. Quando fossem realmente integrados à sociedade mais pujante da terra. Voltando-se para a sua comunidade, King alertou-lhes que de maneira nenhuma permitissem abrigar em seus corações ódio e amargura contra os brancos.

Não podemos marchar sozinhos!

Admirador de Gandhi, King encontrara o caminho da não violência. O discurso aproximava-se do clímax. Um profeta encarnara no reverendo. Acometia-o um sonho. Disse: "I have a dream!". A cena eletrizou o país. Atrás dele, como num velho blues, um coral informal de militantes negros repetiam suas palavras finais.

O reverendo tinha um sonho, repetiu. Que algum dia, mesmo na racista Georgia, os filhos de escravos e o dos senhores se sentariam à mesa da fraternidade, e que até o Mississipi viraria um oásis de irmandade. 

Que ninguém mais seria julgado pela sua cor e sim pelo seu caráter. Que por toda a América, num anunciado futuro, em suas montanhas, vales, planícies, aldeias ou cidades, se ouviria o clarim da liberdade. Todos então, independente da raça, sexo ou religião se dariam as mãos e, em júbilo, repetiriam as palavras de um velho spiritual negro:

Finalmente livres! Enfim, livres! Graças a Deus Todo-Poderoso, finalmente estamos livres!

Ao encerrar, a multidão percebeu o acontecimento extraordinário. Martin Luther King Jr fizera um dos mais belos salmos políticos da língua inglesa. Mataram-no a tiros anos depois, em Memphis, em 4 de abril de 1968.

Como estará o sonho do dr. King hoje?

VOLTAIRE SCHILLING , artigo especial para Terra

Fonte: Site CPERS/Sindicato

Porto Alegre: escola funciona sem água e energia elétrica

Localizada na Ilha da Pintada, em Porto Alegre, a Escola Estadual de Ensino Médio Almirante Barroso está funcionando sem energia elétrica e abastecimento de água.

A Almirante Barroso é a maior entre as cinco escolas da região da capital conhecida como Arquipélago.

Sem nada que comprove, a 1ª Coordenadoria Regional de Educação sugeriu que a escola havia sido contemplada em obra para corrigir os problemas elétricos. Porém, nenhuma informação documentada chegou à escola.


Para cobrar medidas urgentes da Secretaria da Educação, a comunidade escolar está preparando manifestações para a próxima semana.


João dos Santos e Silva, assessor de imprensa do CPERS/Sindicato


Fonte: Site CPERS/Sindicato

quarta-feira, 10 de abril de 2013

Seduc e SES realizam Seminário sobre o vírus da Gripe A

Numa iniciativa conjunta, as secretarias estaduais de Educação (Seduc) e da Saúde (SES) realizam na sexta-feira (12) o II Seminário Estadual de Influenza. O encontro reunirá representantes das 30 Coordenadorias Regionais de Educação (CREs) e 19 Coordenadorias Regionais de Saúde (CRSs) e acontece no turno da manhã, no Hotel Embaixador, em Porto Alegre.

A programação também prevê atividades à tarde, quando técnicos do Centro Estadual de Vigilância Sanitária (CNVS) e da assessoria de Comunicação da SES auxiliarão os participantes para o planejamento do uso da Revista da Família CEVS nas escolas. O material pode ser utilizado para o trabalho com educação infantil e ensinos fundamental e médio, com diferentes públicos da comunidade escolar (pais, professores, alunos).

De acordo com Maribel Guterres, assessora responsável pela Equipe da Saúde Escolar na Seduc, a proposta da formação é ampliar as informações sobre a Influenza para que CREs e CRSs possam, em conjunto, auxiliar escolas e comunidades sobre as formas de prevenção.

Fonte: Portal SEDUC

terça-feira, 9 de abril de 2013

Audiência Pública evidencia problemas de projeto que reestrutura o quadro geral

Audiência pública realizada na manhã desta terça-feira 9, na Comissão de Constituição e Justiça da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, discutiu o Projeto de Lei nº 43/2013, que reestrutura o quadro geral dos servidores públicos. Como sempre acontece como projetos que envolvem os servidores públicos, o PL foi encaminhado pelo Executivo com regime de urgência.

Tratado pelo governo como criação de uma carreira para os servidores do quadro geral, o projeto apenas reestrutura o quadro. Mantém problemas como o desrespeito à paridade entre ativos e aposentados, institui uma parcela autônoma e não estimula nem mesmo a escolarização, pois cria dois níveis com diferença de apenas 5% entre eles.

Segundo Cláudio Augustin, presidente do Sindisepe-RS, o projeto cria dois graus adicionais, o E e o F, mas impede que servidores aposentados ou próximos de se aposentar alcancem esses níveis. Também acaba com a data das promoções, em julho e agosto. Para ele, a revogação desse dispositivo liquida com as promoções no quadro geral.


Em 2012 o governo simplesmente ignorou as manifestações do CPERS/Sindicato e manteve um grupo de funcionários de escola fora do plano de carreira. Agora, os funcionários de escola foram inseridos na reestruturação do quadro geral. Isso caracteriza um ataque plano de carreira dos Funcionários de Escola.

“No ano passado, estivemos aqui dizendo para os deputados que havia servidores que há mais de 13 anos estavam fora do plano de carreira e que se não fossem incluídos seria por falta de vontade política”, disse a vice-presidente do CPERS/Sindicato Neida de Oliveira. “Os cargos de servidores de escola foram jogados neste projeto”, afirmou.

Para o governo Tarso, a valorização profissional se dá com o pagamento de parcelas autônomas, completivos salariais etc. Ao aprovar projetos inconstitucionais com origem no Executivo, a Assembleia Legislativa autoriza o governo a continuar descumprindo leis, como é o caso do piso dos educadores.

O Projeto de Lei tem tantos problemas que até mesmo os representantes do governo têm dificuldade em defendê-lo. Constrangido perante uma sala lotada de servidores, o deputado Raul Pont (PT) não conseguiu explicar o projeto. Situação ainda mais constrangedora foi experimentada pela procuradoria geral Marília Bueno, que também não conseguiu defender a constitucionalidade do projeto.


O projeto deve entrar em votação na próxima terça-feira (16) e o CPERS/Sindicato já deliberou na reunião do seu Conselho Geral que irá acompanhar a votação.

João dos Santos e Silva, assessor de imprensa do CPERS/Sindicato


Fonte: Site CPERS/Sindicato

segunda-feira, 8 de abril de 2013

CPERS participa de audiência pública na CCJ nesta terça

O CPERS/Sindicato participa nesta terça-feira 9, às 9h30min, de audiência Pública na Comissão de Constituição e Justiça da Assembleia Legislativa – Sala Maurício Cardoso, no 4º andar do Legislativo gaúcho. A audiência irá discutir o Projeto de Lei que reestrutura o quadro geral dos servidores públicos.

Assim como outras entidades representativas de servidores, o CPERS/Sindicato tem posição contrária ao projeto, uma vez que ele atinge os funcionários de escola que não estão incluídos no Plano de Carreira. 

Se o projeto for aprovado, estes funcionários passarão a integrar o quadro geral, mesmo trabalhando dentro de escolas. Para o sindicato, essa é uma forma encontrada pelo governo para fragilizar o Plano de Carreira.

João dos Santos e Silva, assessor de imprensa do CPERS/Sindicato



Fonte:  SITE CPERS/SINDICATO

sábado, 6 de abril de 2013

Provas do concurso do magistério serão em 19 de maio

As provas objetivas do concurso do magistério estadual serão realizadas no dia 19 de maio, nas cidades-sede das 30 Coordenadorias Regionais de Educação (CRE). Os locais e o horário de aplicação dos exames serão informados por edital, com, no mínimo, dez dias de antecedência. O acompanhamento da divulgação das informações referentes ao concurso é de inteira responsabilidade do candidato.


O Diário Oficial do Estado desta terça-feira (2) publicou o Edital com a homologação de 69.490 inscrições. Este número poderá aumentar em função dos recursos feitos pelos candidatos que tiveram a inscrição não homologada. Para verificar a situação de sua inscrição o candidato deve consultar o site www.frdh.rs.gov.br e informar o número do seu CPF e a data de nascimento.



O prazo para recursos vai de 3 a 8 de abril. Os recursos deverão ser entregues diretamente na Sede da Fundação para o Desenvolvimento de Recursos Humanos (FDRH) ou enviados via Sedex, conforme estabelecido no edital.



Realizado pelo Governo do Estado, o concurso oferece dez mil vagas em todo o Rio Grande do Sul. O prazo de validade do concurso público é de dois anos, prorrogável por igual período. Este é o segundo concurso para professores realizado pela Secretaria de Estado da Educação (Seduc) nesta gestão.



Atendendo à legislação, há vagas para cotistas. Dez por cento são vagas destinadas a candidatos com deficiência e 16% para negros. As provas serão por área de conhecimento e habilitação para os candidatos da Educação Básica e por área de conhecimento e eixo tecnológico para os candidatos da Educação Profissional. 


Provas

O concurso terá duas provas, a objetiva, eliminatória e com 80% de peso na nota final, e a de títulos, classificatória. As provas objetivas serão compostas por dois módulos, com conteúdo específico, dependendo do cargo escolhido. Para aprovação no Concurso, o candidato deverá alcançar o percentual mínimo de 60% do total das questões de cada um dos módulos que compõem a prova objetiva, conforme previsto no Anexo 8 do Edital. O candidato que não alcançar o percentual será eliminado automaticamente.


http://www.educacao.rs.gov.br/pse/html/noticias_det.jsp?ID=11157

Fonte: profemarli.comunidades.net

sexta-feira, 5 de abril de 2013

As dez mentiras da Copa do Mundo de 2014

O dia 1º de abril, Dia da Mentira, já passou, mas relembre as dez das mais famosas mentiras envolvendo a Copa do Mundo de 2014. Mentiras que custaram, custam e custarão caro ao país:

1. Maioria dos investimentos será privada

Antes mesmo de o Brasil ser oficializado como sede do Mundial, em 2007, Ricardo Teixeira repetia em seus raros discursos uma tese: “Uma Copa bem organizada é aquela que tem recursos prioritariamente do setor privado”. Seis anos depois, o dinheiro público é, de longe, o principal financiador do Mundial.

2. O Governo não investirá na construção de estádios

O discurso repetido nos primeiros meses após a escolha do Brasil como sede da Copa era de que os Governos não iriam investir na reforma e construção de estádios – a ideia era que os gastos públicos fossem feitos em outras obras de infraestrutura. Hoje, 97% do dinheiro investido nas arenas é governamental.

3. As arenas construídas dentro do orçamento

Quando os primeiros orçamentos de construção e reformas de estádios para a Copa do Mundo começaram a aparecer, a lista assustava pelos valores altos – o Estádio Nacional, em Brasília, ficaria em torno de R$ 700 milhões, por exemplo. Seis anos depois, todos os estádios da Copa já estouraram a previsão de gasto inicial.

4. Estádios da Copa das Confederações prontos até dezembro de 2012

As recomendações da Fifa eram claras: os seis estádios para a Copa das Confederações deveriam estar prontos até dezembro de 2012; os que não estivessem, ficariam fora do torneio. Quando o ano passado acabou, apenas o Castelão havia sido inaugurado – mas o primeiro jogo só aconteceu no fim de janeiro de 2013.


5. O Monotrilho de São Paulo

Única obra prometida para a Copa do Mundo em São Paulo, o Monotrilho não ficará pronto a tempo para o Mundial. Depois de anos de construção e de atrasos, apenas em outubro de 2012 foi feito o anúncio de que não haverá tempo hábil para que a obra seja terminada antes do torneio.

6. Transporte público em Manaus

Quando foi anunciada como uma das 12 sedes da Copa do Mundo, Manaus apressou-se em mostrar um projeto revoluncionário de transporte público, que incluía a construção de um monotrilho e do BRT. Mas, alegando problemas burocráticos que atrasaram o início das obras, os governos estadual e municipal tiraram as obras da lista de encargos para a Copa.

7. O VLT de Brasília

Outra grande obra de estrutura de transportes anunciada com pompa foi o VLT de Brasília, O sistema de trens seria a solução para uma cidade que peca pela falta de boas opções para transporte público. A construção começou em 2007, mas parou em 2010 em meio a denúncias de corrupção. Em 2012, a obra saiu do caderno de encargos da Copa.

8. O ultimato da Fifa para a Copa das Confederações

O secretário-geral da Fifa, Jerome Valcke, falou uma, duas, dez vezes: o estádio da Copa das Confederações que não estiver pronto até abril de 2013, ficará fora da competição. O prazo já era uma alteração com relação ao inicial, de dezembro de 2012, mas ainda assim não foi o bastante. O Maracanã só reabrirá em 28 de maio, segundo a última previsão.


9. Mudança na estrutura de aeroportos

A Copa seria uma ótima oportunidade para mudar a sucateada estrutura aeroportuária do Brasil. Durante os anos que se seguiram ao anúncio do país como sede do Mundial, todas as cidades – mesmo ainda na fase de candidatura às sedes – prometeram reformas, mas menos da metade de cumprir o planejado. Em Belo Horizonte, a reforma já foi reduzida para terminar antes do Mundial; em Curitiba, apenas 30% das obras estará pronta na época da Copa.

10. A Internet 4G

A tecnologia de acesso a internet e telefonia, que já existe em países da Europa e nos Estados Unidos, era uma das promessas para as 12 cidades-sede, devido à alta demanda durante a Copa do Mundo. Pouco mais de um ano antes do Mundial, especialistas em telecomunicações já apontam que não há mais tempo para que o sistema seja implantado em todas estas cidades antes do Mundial.

Thiago Arantes/espn.com.br


Fonte: Trespassos News
 

quinta-feira, 4 de abril de 2013

Liminar determina redução da tarifa dos ônibus em 24 horas, diz vereador

EPTC receberá decisão judicial na manhã desta sexta-feira
Estudantes comemoram a liminar que determina a redução da passagem
Jackson Zanini/Especial CP - 04/04/2013 20:52
Estudantes comemoram a liminar que determina a redução da passagem
Crédito: Jackson Zanini/Especial CP
A Prefeitura de Porto Alegre foi oficialmente informada às 19h sobre a decisão judicial que ordenava a redução do valor da passagem de ônibus. O vereador Pedro Ruas entregou, na Câmara de Porto Alegre, ao vice-prefeito, Sebastião Melo, o documento que determina a redução do valor das passagens do transporte público de Porto Alegre.

De acordo com Ruas, a liminar, protocolada juntamente com a vereadora Fernanda Melchiona, é uma intimação ao Poder Executivo e determina que, no máximo em 24 horas, entre em vigor a decisão judicial que restabelece a a passagem por R$ 2,85.

O valor da tarifa em Porto Alegre estava em R$ 3,05 desde 25 de março. Mesmo antes do reajuste, protestos contra o aumento passaram a ocorrer no Centro da Capital. As manifestações ganharam força na semana passada, quando milhares estiveram nas ruas para apoiar a causa. Nesta quinta-feira, mesmo com a chuva, uma nova manifestação aconteceu.
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http://www.correiodopovo.com.br/Noticias/?Noticia=495565

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terça-feira, 2 de abril de 2013

Escolas estaduais de Quarai funcionam em condições precárias

02/04/2013 10:25
Localizadas no município de Quaraí, as escolas estaduais Manoel Ignácio Tavares Nunes e Dr. Pacheco Prates estão funcionando em condições precárias.

A Manoel Ignácio Tavares Nunes (CIEP), funciona sem energia elétrica. O transformador de entrada está queimado. Sua manutenção é de responsabilidade do Estado. As aulas estão sendo ministradas com luz natural. Outras dependências da escola, casos do refeitório e do ginásio, estão com rombos nos telhados. Salas de aula apresentam infiltrações junto aos pontos de iluminação.

Somente no dia 1º de abril foi liberada a primeira parcela da merenda escolar para a Manoel Ignácio Tavares Nunes. Até então, a alimentação dos alunos estava sendo garantida pela comunidade escolar.

Outra escola da rede estadual no município com sérios problemas é a Dr. Pacheco Prates, que sofre com o que sobrou de um incêndio ocorrido no ano passado e com a precariedade de suas instalações elétricas. A escola não tem muro de proteção, a quadra esportiva não possui cobertura e as caixas d’água estão sem tampas.

João dos Santos e Silva, assessor de imprensa do CPERS/Sindicato
Fotos: Divulgação/23º Núcleo do CPERS/Sindicato (Livramento)
http://www.cpers.org.br/index.php?menu=1&cd_noticia=3460

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