Os profissionais de educação das redes estadual e
municipal do Rio realizaram uma manifestação neste domingo, dia 18,
percorrendo a praia do Leme ao Posto Seis, em Copacabana. Ao término da
passeata, os cerca de 300 manifestantes foram até a areia, onde fizeram o
enterro simbólico do governador Sérgio Cabral. Entoaram ladainhas e
enterraram o caixão com um boneco representando a figura do governador
carregado durante o protesto e jogaram terra por cima.
Os profissionais da rede estadual de ensino têm um
encontro às 10h desta segunda com o secretário de Educação, Wilson
Risolia, para discutir uma proposta de reposição salarial de 28% para a
categoria. Em abril, o governo concedeu reajuste de 8% para os
professores, servidores administrativos e merendeiras da rede estadual
de ensino. O secretário Risolia anunciou na sexta-feira, dia 16, que
encaminhou para a Secretaria de Planejamento a relação dos faltosos para
que tenham os dias cortados.
Após a audiência com o secretário, os professores da
rede estadual vão se unir aos professores da Fundação de Apoio à Escola
Técnica do Estado e às 14h fazem um protesto contra o governador Sérgio
Cabral, na esquina de Avenida Delfim Moreira com Rua Aristides Espínola,
no Leblon, perto do apartamento de Cabral.
A
coordenadora do Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação, Marta
Moraes, disse que o sindicato vai entrar na Justiça para garantir o
direito de greve, sem o corte do ponto. O juiz Eduardo Antonio Kalusner
negou a tutela antecipada ao sindicato porque a prefeitura não tinha
anunciado o corte do ponto dos professores em greve. Como o prefeito
Eduardo Paes disse neste sábado que vai cortar o ponto da categoria, o
sindicato vai entrar com nova medida judicial para garantir o
movimento sem a perda dos dias parados.
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