sábado, 28 de janeiro de 2012

Tabelas de imposto de renda e do INSS mudam em janeiro


Os salários de janeiro (pagos até o 5º dia útil de fevereiro) serão calculados com as novas tabelas de imposto de renda e de contribuição previdenciária, corrigidas no início do ano.

A tabela do IR foi corrigida em 4,5%. O limite de isenção subiu para R$ 1.637,11 e a dedução por dependente agora é de R$ 164,56.

De imediato, essa correção resulta numa pequena redução do imposto de renda descontado na fonte. Um trabalhador sem dependente com salário de R$ 1.900,00, por exemplo, terá retenção de R$ 6,88 contra os R$ 9,33 pagos em dezembro.

O problema é que mais uma vez a correção ficou abaixo da inflação (6,08%, em 2011). Assim que vier o primeiro reajuste de salário, ainda que apenas a reposição inflacionária, sem ganho real, o trabalhador vai pagar mais imposto.

A Lei 12.469, sancionada em 2011, assegura a correção da tabela em 4,5%, todo começo do ano, até 2014.

Impacto da correção das tabelas de IR e INSS sobre os salários
Dez/2011
Jan/2012
Salário bruto
R$ 2.200,00
Salário bruto
R$ 2.200,00
INSS
R$ 242,00
INSS
R$ 242,00
IRPF
R$ 29,35
IRPF
R$ 24,07
Salário líquido
R$ 1.928,65
Salário líquido
R$ 1.933,93

INSS
A tabela do INSS foi corrigida em 6,08%, mesmo índice aplicado aos benefícios previdenciários superiores a um salário mínimo. O percentual corresponde ao INPC acumulado em 2011.

Como todas as faixas foram corrigidas, haverá casos em que o salário passará para uma alíquota menor. Por outro lado, a maior contribuição passou de R$ 406,09 para R$ 430,78 (nova tabela).

O professor que trabalha em duas ou mais escolas e só contribui em uma delas, deve ficar atento ao novo teto. Para continuar contribuindo por uma única fonte, a remuneração nessa escola deve ser, no mínimo, R$ 3.916,20. Caso contrário, terá que entregar a carta para desconto proporcional nas duas escolas.
Fonte: FEPESP

ComentárioObserva-se na informação acima, como a correção do imposto ficou abaixo da inflação, o trabalhador terminará pagando mais imposto. Para isso, basta que em 2012, seja repassado  para seu salário, apenas o índice inflacionário, sem nenhum ganho real.

Esperamos que o índice seja provisório, caso contrário, o trabalhador, novamente terminará pagando a conta.

Parece que já vimos esse filme...

Colaboração:
Siden Francesch do Amaral

Nenhum comentário:

Postar um comentário